Acompanhe o nosso post e fique por dentro de tudo que rolou no segundo dia do DEVDAY 2020, que foi produzido 100% online.
Se você perdeu o segundo dia, não se preocupe, neste post, você irá ficar por dentro de tudo que rolou com o nosso Resumão! Confira!
Curiosidade: Para mais informações você pode acessar o site oficial do evento.
IA com fantoches
Palestrante: Gabriel Nepomuceno
Gabriel tem trabalhado com IA desde quando esta se chamava somente estatística e algoritmos. Desde modelos de mercado financeiros para hipotecas, até projetos de inteligência classificados para o exército britânico.
Durante a apresentação, Gabriel busca desmistificar um pouco o que é a IA, e demonstra os equívocos que as pessoas cometem quando abordam este assunto.
Além disso, ele mostra como você pode em alguns minutos fazer um aplicativo que detecta qual fantoche você está segurando, provando que se você consegue chamar uma API, você consegue fazer IA também.
O que é IA?
A Inteligência Artificial é a inteligência similar à humana, exibida por mecanismos ou softwares. Podemos dizer que é a mixagem de dois fatores:
- Estatística
- Aprendizagem de máquina (Learning Machine)
“Mudar coisa aleatória até que seus programas funcionem é “gambiarra”, e uma má prática. Mas, se você fizer isso rápido o suficiente, é “Learning Machine" e paga 4x o seu salário atual”.
A evolução da IA ao longo do tempo
“O que a gente procura com isso tudo é capacitar pessoas, o ideal é tirar a parte chata e deixar a parte criativa, o que te inspira. A ideia é que você use esses produto para chegar mais longe, mais rápido”. - Gabriel
Cognitive Service
- Foi feito uma demonstração ao vivo exibindo como o sistema da Azure faz o reconhecimento de imagens e de local, além dos códigos que são usados para elaborar essa ação.
Assista ao conteúdo completo no link: IA com fantoches - Gabriel Nepomuceno - DEVDAY 2020
Práticas e processos para turbinar a cultura de engenharia
Palestrante: Vini Andrade
Vinícius Andrade é Gerente de Engenharia no Nubank. Como ponto principal da palestra, foram abordados os principais critérios que são necessários para otimizar uma cultura de engenharia. Acompanhe:
Critérios importantes para turbinar a cultura de engenharia
1. Reduzir o ciclo de feedbacks (qual a frequência você revisa o que está sendo desenvolvido com seus PMs?). Como fazer?
- aumentar velocidade e frequência de releases
- entregáveis menores e mais iterativos
- alinhamento de objetivos (OKRs)
2. Mudanças constantes, por quê?
- Crescimento do time
- Organização em BUs
- Organização por Chapters
Desafio: Diferentes cargos, diferentes velocidades de contratação.
Por haver essa dificuldade para contratação de cargos específicos, o serviço pode acabar ficando sobrecarregado ou limitado no desenvolvimento.
O que aconteceria se a frequência de deploys aumentasse 10x?
Uma boa reflexão de cadeia de valor é pensar como é o fluxo do código até chegar na produção e quais as etapas que existem no meio, além de imaginar com quem você deve trabalhar para reduzir esses ciclos de feedbacks.
“Não dá pra pensar só no cliente, tem que levar em conta o time de engenharia que está desenvolvendo”. - Vini
Durante a palestra, Vini destacou o modelo Modern Agile, que é utilizado como inspiração pela Nubank:
Quais são os processos mais importantes a serem automatizados?
A pipeline tem muita responsabilidade nisso. As empresas costumam ter o comitê de aprovação de mudanças. Qual o papel desse setor? Quanto tempo demora essa aprovação?
“Ou seja, todos esses processos de revisão manual, muitos não serão automatizados, mas precisam se tornar mais eficientes. O segredo é, além de pensar na pipeline, pensar na cadeia de valor inteira.” - Vini
Assista ao conteúdo completo no link: Práticas e processos para turbinar a cultura de engenharia - Vini Andrade - DEVDAY 2020
Cloud Native - Caminhos e desafios para uma migração de sucesso
Palestrante: Gustavo Souza
Gustavo Souza é Analista Claud SRE Sênior no banco Inter, fundador do Meetup DevOps BH e organizador do DevOpsDay BH. Em sua apresentação, Gustavo falou sobre as dificuldades que as empresas têm na migração para Cloud Native e como otimizar esse processo.
Veja alguns pontos que destacamos da palestra:
- Cada vez mais empresas se interessam pelo Cloud Native. O processo de migração cobra muito das empresas e precisa que elas se preparem. Muitos desafios surgem para a empresa, e esse caminho da migração necessita de preparação;
- Gustavo cita que fazem parte desse caminho, o alinhamento cultural, as pessoas, a arquitetura e engenharia, a capacidade técnica, o monitoramento e os custos. Cada um desses pontos é abordado por ele, que explica como eles influenciam nesse processo;
- O alinhamento cultural pede que a empresa, de modo geral, esteja ciente das mudanças que virão e que elas vão impactar no produto. As pessoas, o time, precisa ser participativo e estar confiando uns nos outros.
- O clima organizacional precisa estar no mesmo sentido para facilitar esse processo. Na Arquitetura e Engenharia é importante tentar acertar ao máximo, mas entender que erros fazem parte para não impedir que inovações possam surgir.
- Com tudo definido, é preciso capacitar e propagar o conhecimento entre a equipe. Capacitá-la aumenta o valor e a velocidade das soluções. Em Cloud, é preciso ter muito controle da situação e, por isso, o monitoramento surge como parte fundamental.
- Existem muitos sistemas diferentes e os custos podem ser altos, então é importante pensar nisso já que os custos refletem no andamento do seu negócio;
- Gustavo então ressalta a importância de pensar no DevOps. Alerta para a necessidade de que a área de desenvolvimento e operações tenham uma boa relação e tente sempre entender o que o outro precisa para auxiliar no trabalho uns dos outros;
- Durante as perguntas e respostas, Gustavo explica que, apesar de trabalhar em um ambiente que passa uma ideia de resistência a mudanças, sua experiência é diferente.
A essência da inovação existe e é constantemente aplicada, apesar das muitas regras a serem seguidas.
Assista ao conteúdo completo no link: Cloud Native - Caminhos e desafios para uma migração de sucesso - Gustavo Souza - DEVDAY 2020
Escalando a distribuição com Microsoft Orleans
Palestrantes: Rafael Andrade e Karine Cordeiro
Karine Cordeiro é desenvolvedora na Take Blip e participa das comunidades Tech. Rafael Andrade trabalha como desenvolvedor na CI&T e Cofundador na Zabbes, uma startup de gestão de conhecimento empresarial.
Os dois falaram sobre o Microsoft Orleans, um framework da Microsoft que implementa o modelo de atores. A palestra visa instigar as pessoas a buscarem essa solução para implementá-la no stack da empresa.
Aqui estão alguns pontos interessantes da apresentação:
- Ao longo dos anos, os processadores evoluíram muito e os desenvolvedores tinham que encontrar formas de usar essa capacidade dos computadores. Hoje, eles já não evoluem tão rapidamente.
- A computação paralela, além de tentar explorar o máximo os processadores e também geravam diversos bugs. O modelo de atores veio para deixar essa complexidade da computação paralela;
- O modelos de atores é o precursor do Microsoft Orleans e é basicamente um modelo conceitual para lidar com a computação paralela e define algumas regras e comportamentos para a interação entre atores. Karine explica, então, conceitos do modelo de atores;
- O Microsoft Orleans é um software open source desenvolvido pela Microsoft Research que implementa o modelo de atores e permite a criação de aplicações distribuídas e escaláveis de forma simples e direta.
- O Microsoft Orleans é usado no Skype, na Azure, em jogos como Age of Empires, Halo e BigPark. Rafael e Karine fizeram um panorama da plataforma, explicando sua aplicação;
- Na Take Blip, ele foi usado no atendimento da equipe de help desk. A empresa tem um alto volume de mensageria. Mesmo com a alta escalabilidade, há um alto custo de banco de dados por causa do alto número de mensagens. Outras soluções aumentavam a complexidade da transação;
- Rafael e Karine explicaram como usaram o Orleans para resolver essa dificuldade, demonstrando como o framework funciona, a sua aplicação e mostraram a POC no Microsoft Orleans.
Assista ao conteúdo completo no link: Escalando a distribuição com Microsoft Orleans - Karine e Rafael - DEVDAY 2020
Desmistificando Data Driven e Inteligência artificial
Palestrante: Tatiana Escovedo
“Ciência de dados é difícil?”, segundo a Tatiana Escovedo, essa é uma das perguntas que ela mais recebe no seu dia a dia. E ela sempre responde: “Sim, é difícil, porém mais importante do que ter os conhecimentos indispensáveis em matemática, desenvolvimento, pesquisa e entendimento de negócio, você precisa entregar resultados.”
Um bom cientista de dados entrega resultados. Seja ele um unicórnio (sabe tudo), ou não.
Com base nessa fala, a palestrante destacou a importância de seguir o ciclo de vida de projetos de ciência de dados. Entender o problema, analisar os dados, avaliar, reavaliar e só depois distribuir o modelo.
Ela também aproveitou para falar sobre a ciência de dados no cenário atual, onde milhares de dados são processados em um minuto na Internet. E alertou: esse processamento só tende a aumentar nos próximos anos.
Quando se tem muitos dados, é preciso tomar cuidado para que eles não deixem de ser um banco de dados e passem a ser um “bando de dados”, sem critérios de organização.
É por isso que, cada vez mais, as pessoas necessitam ser Data Driven, ou seja, precisam da orientação de dados para tomarem suas decisões dentro de ambientes virtuais.
Ela citou como exemplo o aplicativo Waze, que baseado em dados consegue induzir o motorista ou o pedestre a seguirem rotas melhores.
Nesse contexto, a palestrante introduziu o tema AI - Inteligência artificial e destacou as principais características dessa tecnologia atualmente.
Segundo ela, é importante destacar que a AI não tem esse caráter épico e futurístico que é vendido pelas produções cinematográficas. O que nós temos hoje são máquinas, programadas por seres humanos, que não são capazes de raciocinar mas que automatizam funções.
Essas máquinas acumulam uma base de conhecimento a partir da quantidade de dados que elas recebem. Quanto maior o volume de dados, maior a autonomia e a adaptabilidade dessas máquinas.
Ela ainda disse que é por isso que hoje em dia, os dados mais conhecidos, como Big Data, são considerados ativos, tendo valor de mercado.
Para explicar melhor a adaptação dos dados nas AI, a Tatiana passou pelos conceitos de Deep Learning e Machine Learning, finalizando com um exemplo prático de um sistema de aprendizado supervisionado simples.
Assista ao conteúdo completo no link: Desmistificando Data Driven e Inteligência artificial - Tatiana Escovedo - DEVDAY 2020
Palestra: Uma NoSQL para chamar de seu
Palestrante: Danielle Monteiro
Com um extenso currículo, experiência internacional e muito conhecimento para compartilhar, a Dani Monteiro fez uma participação imperdível no segundo dia do Devday 2020.
Segundo ela, ser uma pessoa inquieta foi o que a fez chegar onde está atualmente. Defendendo a importância de conhecer profundamente cada solução que o mercado oferece, entender os diversos bancos de dados que existem e o potencial de cada um deles.
Ela reforça: nem sempre o melhor, o que todo mundo usa, é o ideal para a sua necessidade.
Segue abaixo alguns insights da palestrante:
- “Não se apegue a uma solução só”;
- “Teste vários modelos e mantenha a mente aberta”;
- “Entenda os seus dados, encontre a melhor maneira de visualizá-los, e se possível, desenhe o seu raciocínio em um papel e divida com a sua equipe.”.
Após defender a conduta de entender bem os dados, a Dani Monteiro definiu as principais características de um NoSQL, alertou sobre as políticas de privacidade ao utilizar bancos de dados open source e falou sobre o que mudou após o crescimento do volume de dados na Internet nos últimos anos.
É importante destacar que o volume de dados cresceu e a necessidade de informação é cada vez mais rápida e instantânea!
Para exemplificar essas necessidades, ela passou pelos principais tipo de bancos de dados, os Grafos, Colunares de Documentos, e finalizou a fala indicando o seu queridinho, “um NoSQL pra chamar de seu”, o MANGODB, um banco de dados com funcionalidades que, segundo ela, otimizam o tempo dos desenvolvedores e aumentam a produtividade.
Ah, ela deixou uma diquinha de mestre no final: Modelagem é vida! Fique atento(a), o problema nem sempre é o banco de dados, às vezes é a modelagem.
Assista ao conteúdo completo no link: Um NoSQL para chamar de seu! - Danielle Monteiro - DEVDAY 2020