O mundo moderno se reinventa a todo instante. Novas tendências de mercado surgem e acompanhar essas novidades é primordial para quem queira se sobressair. A creator economy é um desses conceitos novos e que você precisa conhecer.
Os criadores de conteúdos, como os youtubers, deixaram de ser apenas uma “moda” e se tornaram parte importante do mercado. Isso porque giram a economia, principalmente, com publicidade.
Isso porque, uma parcela considerável da população que consome, busca por essas pessoas para saber o que comprar e tomar a sua decisão.
O que a creator economy ou economia dos criadores?
O creator economy é nada mais do que a sua tradução: economia dos criadores. Ela lida com tudo o que giram em torno da criação e consumo de conteúdo online, incluindo a interação.
Se você acha que esse é um assunto talvez nichado, saiba que, de acordo com a CB Insights, o Creator economy movimentou 1,3 bilhões em 2021.
Isso porque o engajamento das pessoas em conteúdos online gera consumo. Não é difícil perceber que grandes marcas do mercado estão, cada vez mais, utilizando influencers em suas campanhas.
Ainda que o termo pareça novo, esse conceito já é conhecido e analisado há algumas décadas. Ele surgiu mesmo com o advento do conteúdo digital cada vez mais consumido pelo celular.
Com a web 2.0 do final da década de 90, o usuário começou a se interagir mais e os influencers começaram a perceber isso. Vieram os blogs, vlogs, o YouTube, pouco depois as redes sociais e com eles pessoas “normais” ganharam fama.
Essas pessoas não eram exatamente as celebridades que se conhece das séries, das novelas, filmes e dos esportes. Eram indivíduos que faziam da internet o seu diário pessoal e geraram muita identificação com o público. São os influencers.
Com o avançar dos anos 2000 e a chegada dos anos 10, as marcas perceberam que isso dava engajamento que, por fim, gerava receita. As grandes celebridades perderam espaço para essas pessoas.
Nesse processo, desde sempre, esse mundo da influência movimenta o mercado, portanto. Ainda que hoje esteja mais forte.
Como esse processo funciona no Brasil?
O Brasil ainda parece descobrir esse termo. Como você leu, esse fenômeno é de certa forma “antigo”, mas tem ganhado atenções agora.
Aqui no país não difere, ainda que pareça começar a ganhar mais holofote. A Youpix, em parceria com a agência especializada em marketing de influência Brunch, realizou uma pesquisa que aponta que 1 a cada 3 produtores de conteúdo no Brasil tem a sua fonte de renda primária na criação de conteúdo.
Deles, 54,4% se profissionalizaram, criando CNPJs e emitindo nota fiscal. Essa é uma realidade cada vez maior por aqui, visto que em 2022 a profissão de criador de conteúdo foi oficializada como uma profissão, com CBO e tudo.
A pesquisa ainda trouxe dados financeiros. 71,3% desses criadores ganham entre R$ 2.000 e R$ 5.000.
Não é, portanto, de se espantar com o sucesso e a popularização cada vez maior da creator economy e, principalmente, que as pessoas estudem melhor.
Aqui no Brasil, essa economia de criadores não é diferente do resto do mundo, ainda que muita coisa seja importada, sobretudo em formatos de conteúdo e plataformas.
Quais as principais plataformas para criadores de conteúdo?
Você viu que os criadores de conteúdo estão presentes em diversos lugares, mas principalmente nas redes sociais e nos streamings.
Confira agora quais são os principais.
YouTube
A maior rede de vídeos do mundo, é a primeira a entrar nessa lista, por mais que tenha ganhado uma concorrência de peso e vê as demais redes sociais investirem cada vez mais no formato.
O YouTube ainda gera uma grande receita e o sistema de monetização atrai milhares de produtores.
A monetização é feita a cada 1000 visualizações com valores em dólares e o saque é somente feito a partir de US$ 100.
Ainda assim, o pagamento é realizado somente àqueles produtores com mais de 4 mil horas de vídeos publicados em 12 meses e com no mínimo 1000 inscritos.
Com o potencial de viralização de vídeos curtos, o YouTube tem investido nos formatos curtos, ainda que a maioria de seu conteúdos ainda sejam os maiores.
O Creator economy tem um enorme gerador de renda aqui pensando principalmente nas ferramentas que a plataforma disponibiliza.
Um deles é o superchat: nas transmissões, o internauta consegue repassar um valor ao produtor, com destaque em sua fala.
Twitch
Se o YouTube começou a se preocupar com a concorrência, muito se deve ao advento da Twitch.
A rede explodiu durante a pandemia da Covid-19, ainda que, antes dela, o Twitch era bem popular entre gamers e começava a sair dessa bolha.
Os formatos mais comuns na rede, além das transmissões de jogos online, são os reacts: reações de um influenciador que se filma enquanto assiste a outro vídeo, comentando vez ou outra.
Se você não conhece ou estranhou, saiba que um dos maiores influencers brasileiro estourou aí. Casimiro tinha seu canal que comentava vídeos e fazia alguns esquetes de humor, até que começou a viralizar e chamar atenção para além de seu público.
Hoje, o streamer além de seu canal, monetiza inclusive na Copa do Mundo: ele é o primeiro influencer a transmitir uma partida oficial da FIFA. Se deu certo? Foram 3,48 milhões de pessoas assistindo.
Esse sucesso, no entanto, foi no YouTube. Ainda assim, é possível perceber como o Twitch pode potencializar grandes nomes e fazer girar a Creator economy.
TikTok
A rede queridinha da GenZ era vista como uma novidade há bastante tempo. Hoje, é consolidada como uma das principais mídias sociais e não poderia deixar de estar entre as plataformas da Creator economy.
Você possivelmente já recebeu um vídeo viral do TikTok e é neles que pessoas comuns ganham fama, na maioria das vezes, aqui no Brasil.
Um caso recente mostra como a plataforma tem potencial de transformar pessoas que não são famosas em grandes expoentes da publicidade. Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, ganhou fama com vídeos em que acertava, no ângulo, algumas cobranças de falta em um campo de terra batida.
Com o bordão “receba” e suas peculiares luvas, o garoto hoje tem uma estimativa de cobrar R$ 200 mil por publicação no Feed, fazendo suas publis serem das mais caras do país.
O Instagram, em 2022, só perde em números de usuários para o Facebook e o YouTube, o que mostra que ele tem um grande potencial de ser uma vitrine para publicidade.
Antes uma plataforma de imagens, agora a rede investe cada vez mais pesado em seus vídeos, sobretudo os curtos, muito por causa de sucessos como o Snapchat e o Tik Tok.
A rede hoje é parte da Meta, de Mark Zuckerberg, o que a coloca como uma das principais plataformas para comércio eletrônico, sobretudo por conta de ferramentas próprias para ecommerce que ela possui.
Graças às possibilidades de movimentação da creator economy e aos números que esse mercado tem, é importante que o influenciador se profissionalize.
Como você viu, isso é algo que já se percebe no mercado, mas ainda é parcela menor dos influencers. Além do CNPJ, é primordial ter um sistema que possa gerenciar suas emissões de notas.
O emissor da eNotas automatiza a sua emissão de NF, facilitando a geração desses documentos e fazendo com que você foque no que mais importa: estratégia e criação de conteúdo.
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