5 técnicas de storytelling para você aprender agora e melhorar seus conteúdos

Atualizado há mais de 3 semanas

A maioria dos conteúdos sobre técnicas de storytelling começa abordando que a humanidade só evoluiu porque os homens aprenderam a contar histórias uns para os outros e, por meio delas, conseguiram perpetuar o seu conhecimento.

Outros artigos também apontam que existem técnicas de storytelling em todo lugar, da caixinha de suco orgânico, passando pelos sites de consultoria contábil e chegando aos blogs de empresas de TI e e-commerces em geral.

Tudo isso, é claro, é verdade. Porém, para cada situação, formato, mensagem e, principalmente, público-alvo diferentes. É preciso montar uma estratégia personalizada e diferente de tudo o que já se viu, ouviu ou leu. A partir disso, é possível surpreender para conseguir engajar.

A arte de contar histórias não é exclusiva para freelancers. Então, se você e sua empresa estão em busca de técnicas e dicas para criar storytellings inovadores e eficientes, confira a seleção indispensável que fizemos neste post.

1. Faça um mapa mental e descubra quais mensagens transmitir

A prioridade é criar conexão e empatia com o público-alvo, então, o ideal é que o discurso de venda não tenha lugar na história.

O importante é demonstrar que a empresa e o potencial cliente têm algo em comum, se entendem e têm os mesmos valores. Para isso, um mapa mental para identificar todas as mensagens a serem transmitidas para o público-alvo pode ajudar.

Coloque em um papel:

  • quais foram as motivações para abrir o seu negócio;
  • os desafios enfrentados;
  • as ferramentas que você utilizou para enfrentá-los;
  • como os produtos ou serviços oferecidos por você podem impactar positivamente seus clientes.

Quanto mais respostas forem dadas para cada um desses questionamentos, melhor. Ou seja, ao fazer um mapa mental ou anotações sequenciais, extrapole ao máximo os níveis de resposta.

Por exemplo:

  • um e-commerce de pet shop tem como objetivo inicial vender peças confortáveis para cachorros. Mas por quê?
  • Porque gostam de animais e sabem que algumas roupas causam desconforto e até doenças nos cachorros. Mas qual é a motivação para buscar isso?
  • O fato de saberem que pessoas que gostam de seus animais também se importam com seu bem-estar e alegria. Mas por que satisfazê-las?
  • Porque sabem que as pessoas que amam animais cuidam deles como se fossem filhos e estão dispostas a pagar pelo melhor para eles.

Dessa maneira, uma das mensagens que o pet shop virtual descobriria que poderia ser explorada em seus storytellings é a importância que a alegria e o bem-estar dos bichanos têm para o negócio. Além de demonstrar seu amor incondicional pelos animais — assim como os donos de cachorros, gatos e outros bichinhos.

A sequência de questionamentos pode seguir infinitamente e deve ser aplicada a todos os pontos que foram colocados no papel, ou seja, motivações, desafios, ferramentas e impacto causado.

2. Transmita sua mensagem por meio de uma história

Com as mensagens bem determinadas, é mais fácil criar uma história para contextualizá-las, e é aqui que entra a estrutura básica da narrativa: o início, o meio e o fim da redação.

Uma das estruturas mais conhecidas do storytelling é a jornada do herói. É impossível não mencioná-la, pois, de fato, é muito eficiente e causa empatia. Mas não é a única linha a ser seguida. De forma geral, a história precisa ter uma motivação, um conflito, uma virada e um clímax.

Voltando ao e-commerce de pet shop, se a mensagem é falar sobre a importância do bem-estar dos animais na visão do negócio, a história poderia começar com a motivação da jornada: a frequente reclamação de clientes sobre problemas de pele em seus cachorros — que usavam tecidos de baixa qualidade.

Com as mesmas preocupações, os responsáveis pelo pet shop indicariam o início de sua jornada com a busca por melhores fornecedores de roupas para cachorros.

A chegada do conflito poderia ser feita com a constatação da inexistência de produtos com as especificações que os animais merecem, e a virada ficaria por conta da decisão de produzir os itens por conta própria, com carinho, qualidade, conforto e muito estilo.

Por fim, o clímax poderia ser alcançado com a satisfação dos clientes e seus animais mais confortáveis, felizes e estilosos em suas novas roupas produzidas pelo pet shop.

3. Gere identificação por meio da emoção

A estrutura apresentada no tópico anterior é simples e contextualiza a mensagem sem oferecer diretamente os produtos, certo?

Apesar de apontar que a preocupação com o bem-estar dos animais é a motivação do pet shop, para ter um storytelling eficiente e gerar identificação e empatia com os leitores, é preciso colocar mais algumas camadas de emoção.

Algumas estratégias podem ajudar nesse sentido, como escolher a linguagem e o vocabulário mais próximo do perfil do leitor, inserir elementos que fazem parte de seu cotidiano e estilo de vida e descrever sensações por meio de um relato mais humanizado.

Isso significa colocar elementos na história que tornam o protagonista mais humano, com dúvidas, temores, alegrias e demais sensações típicas, em vez de criar um enredo retilíneo, previsível e perfeito demais.

4. Transforme seu leitor no protagonista

E por falar em protagonista, é preciso dar a ele as características que se assemelham ao leitor. Amantes de animais, empreendedores no Brasil, profissionais mudando de carreira, esportistas, universitários e etc.

Esses são perfis que podem ser trabalhados no protagonista do storytelling e que aproximarão a empresa de seus leitores. Para encontrá-los, basta entender quem é a persona do negócio.

Como já foi mencionado, o protagonista precisa ter emoções e dúvidas comuns do perfil do público-alvo da empresa. Pode viver conflitos internos, inseguranças e todas as outras sensações que o tirem de uma zona de conforto e o façam progredir no sentido da solução.

Ele será a ferramenta principal para conduzir o leitor do início até o fim da história, e mesmo que evolua e mude de atitude durante esse processo, precisa ter uma essência que crie empatia e identificação durante todo o enredo.

5. Controle a cadência da história

Conhecer a estrutura, a mensagem, quem são os leitores e o perfil do protagonista garante que os elementos do conteúdo estejam todos presentes em seu contexto. Mas, para que ele seja surpreendente, é preciso fazer o uso da liberdade de criação.

Uma história que empolga precisa ser diferenciada, ter uma cadência que vai prendendo a atenção do leitor cada vez mais e, no fim, surpreender. Isso exige um equilíbrio entre as partes, mas sem padrões que bloqueiem a criatividade.

Por isso, não hesite em incluir surpresas no enredo. Quebre a história, fale diretamente com o leitor, use humor ou apele para o lado frágil e emocional do contexto, mas inove sempre.

Com essas orientações e técnicas de storytelling, é possível criar boas histórias que conectam a empresa aos seus clientes e tornam o público mais empático e engajado. Isso garante que a mensagem possa não somente ser compreendida por eles, mas, também, compartilhada.

E não é dessa maneira, afinal de contas, que o conhecimento se perpetua na humanidade? Por que não usar esse canal para divulgar a empresa e seus diferenciais no mercado?

Quer mais algumas dicas e insights para colocar essas técnicas de storytelling em prática? Que tal um minicurso para ajudar? Faça sua inscrição agora mesmo e saiba como fazer história com os conteúdos do seu blog.

Guest post produzido pela equipe da Comunidade Rock Content.

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