Acompanhe o nosso conteúdo e aproveite para conferir o nosso FAQ sobre Pix, contendo as principais dúvidas do meio empresarial!
Quando o tema é operações bancárias, o Pix é o assunto da vez. A nova ferramenta do Banco Central promete chegar para facilitar e agilizar a vida de todos os brasileiros.
O Pix traz uma metodologia de abordagem 24/7, ou seja, torna possível que uma transferência seja feita em tempo real, em qualquer horário e dia da semana, até mesmo nos feriados!
Tendo em vista a chegada desse novo modelo de pagamento instantâneo, separamos uma lista com as principais dúvidas do meio empresarial a respeito do assunto.
Preparado, vamos lá!
1) O que são e como funciona o uso das chaves?
As chaves são uma forma de identificação do usuário, podemos comparar com o nome de usuário em uma rede social, por exemplo.
Ela serve para facilitar a transferência ou pagamento por meio do Pix. Assim, em vez de memorizar e digitar código do banco, agência, número da conta, por exemplo, o pagador só precisa informar uma chave de quem vai receber a ordem.
Essa chave pode ser:
- E-mail;
- Número de telefone;
- CPF;
- Sequência aleatória gerada pelo Banco Central.
Já as “Chaves aleatórias” ou “EVP (Endereço Virtual de Pagamento)” representam um conjunto de números, letras e símbolos que farão a identificação da conta recebedora.
Neste caso, em vez de informar para o pagador um endereço de e-mail, telefone ou CPF, a pessoa poderá passar essa chave para receber pagamentos.
2) Como funciona o cadastro das chaves?
A forma mais segura de fazer o cadastro de uma chave do Pix é pelo aplicativo do banco ou fintech, de forma voluntária e sem partir de nenhum link recebido via SMS ou e-mail.
Nas instituições que já estão habilitadas a cadastrar a chave, haverá uma opção disponível para o sistema de pagamentos do Banco Central.
Já as chaves aleatórias são geradas pelo Banco Central, quando o usuário solicita essa forma de identificação.
A opção é oferecida ao fazer o cadastro do Pix em algum aplicativo de banco ou fintech, como alternativa ao cadastro do e-mail ou CPF, por exemplo.
3) Posso mudar minha chave para outro banco?
A resposta é: sim!
Haverá no sistema a possibilidade de fazer uma portabilidade da chave, no entanto, a alteração das chaves só funcionará das 8h às 20h, de qualquer dia.
Vale lembrar que os pagamentos podem ser feitos a qualquer momento.
4) Quantas chaves o usuário pode ter?
Pessoas físicas podem ter até 5 chaves cadastradas em uma conta.
Já Pessoas Jurídicas podem ter até 20 chaves por conta.
5) O que acontece se eu enviar um Pix para a pessoa errada? Posso cancelar?
Neste caso, o pagador deve ter muita atenção e conferir os dados (valor e destinatário) antes de confirmar a operação.
Isso porque depois que a transação for efetuada, não haverá a possibilidade de estorno ou cancelamento.
A partir daí, a única solução é negociar diretamente com o recebedor e pedir a devolução.
6) Seria o fim dos boletos?
Ainda não! Mas com o Pix, os boletos, TEDs e DOCs se tornam ainda mais obsoletos.
Então, podemos dizer que é algo natural se esses métodos de pagamento/transferência cheguem ao fim um dia.
E isso, tanto pela demora e limitações na operação, quanto por conta da usabilidade.
7) Qual a diferença do Pix para o TED ou DOC?
As diferenças entre o Pix para o DOC/TED são:
- Não há restrição de horários para efetuar um Pix;
- O dinheiro é transferido na hora, no caso de TED e DOC pode levar um dia útil;
- Pix não exige conta bancária, pode ser feito via carteiras digitais;
- Um endereço (chave) é suficiente para transferir no Pix, sem precisar informar banco, agência, número da conta e documento do recebedor.
8) Quais os custos do Pix?
Para Pessoa Física e MEI, o Pix será gratuito.
Poderá haver cobrança em caso de solicitações de transferência efetuadas por atendimento presencial ou telefônico e em recebimentos por vendas.
Para Pessoas Jurídicas (empresas), é de escolha do banco ou fintech cobrar pelo uso do Pix. Nos demais casos, é vedada a cobrança
Ainda que não seja possível identificar uma transação comercial, o Banco Central definiu as seguintes regras para cobrança de Pessoas Físicas.
- A tarifa poderá ser cobrada no recebimento de transações realizadas por QR Code dinâmico;
- A tarifa poderá ser cobrada no recebimento de mais de 30 transações mensais por conta.
9) O que é QR Code estático e dinâmico?
Bom, antes de tudo, é bom dizer que ambos têm a mesma função e usabilidade para o pagador.
O QR Code dinâmico é gerado a cada transação, para um uso individual e específico — útil para uso entre pessoas.
O QR Code estático permite que o mesmo código seja utilizado em várias outras operações, facilitando a operação.
O QR Code estático é ideal para comerciantes e lojistas, pois permite a fixação de um preço ou a conta recebedora, assim não é necessário gerar um novo código a cada nova venda.
10) O Pix funciona fora do Brasil?
A princípio não, mas o BC já estuda oferecer o serviço fora do País por volta de 2022 e 2023.
11) Existem intermediários nesta modalidade de pagamentos?
A resposta é: Não!
Por meio do Pix, os pagamentos ocorrem diretamente entre pagador e recebedor. Vale lembrar que a instantaneidade é uma das principais vantagens do Pix.
12) É possível agendar um Pix ?
A resposta é: Sim!
Existe o recurso, chamado de “Pix agendado”, o que permitirá que o usuário agende um Pix para determinada data futura, da mesma forma como acontece hoje com DOC e pagamento de boletos, por exemplo.
Ah, também será possível cancelar o agendamento até a data prevista para a transação acontecer!
Conclusão
Neste post, você teve acesso ao nosso FAQ Pix, uma lista em que separamos as principais dúvidas do meio empresarial. Se você tem uma software house e quer ficar ainda mais por dentro do assunto, não deixe de conferir o nosso material: PIX: Guia rápido para a sua Software House!