Todo empreendedor que está no mercado digital e, especificamente, de criação de softwares sabe que novos conceitos surgem sem parar.
Mais do que isso, esses conceitos se aprimoram, se desenvolve e conseguem, cada vez mais, atender uma demanda de um jeito mais dinâmico e aperfeiçoado.
Dentre tantos termos que poderiam se encaixar nesse cenário está o Kubernetes.
Se pegou olhando estranho para a tela do computador ou ainda não sabe bem explicar esse conceito? O texto é para você!
O que é Kubernetes e para que serve
Kubernetes é uma plataforma de códigos abertos em que se automatiza a implantação, dimensiona e gerencia aplicativos em contêineres.
Isso possibilita se ter mais eficiência para o time de desenvolvimento, já que o transporte dessas aplicações é bem complexo.
Para melhor realizar esse “tráfego” e torná-lo menos improdutivo, divide-se em diversos contêineres, com os códigos e os recursos encapsulados, cada um operando independentemente.
Dessa forma, o desenvolvedor consegue acessá-las de uma maneira mais simplificada de onde ele estiver.
O que é a tecnologia dos contêineres?
Bom, talvez a explicação acima trouxe à tona outra dúvida: o que são contêineres?
Para melhor explicar como se aplica esse conceito no mundo da tecnologia, mais fácil lembrar o que são contêineres no mundo real.
Sabe aquelas grandes caixas de metal, ou de madeira, muito usada para armazenar produtos que serão transportados em navios?
A finalidade para que os produtos sejam melhor armazenados, mas também que possam ocupar melhor o espaço de onde são guardados. Isso certamente você se lembra.
Pegando essa funcionalidade dos contêineres físicos, podemos adaptar para o mundo dos dados.
Nessa realidade, contêineres são um conjunto de processos que se isola do restante do sistema, criando um ambiente complexo de execução.
Esse isolamento permite que se abstraia as diferenças nas distribuições do sistema operacional e na infraestrutura utilizada. Para quem trabalha com desenvolvimento, basta acessar esse conjunto de forma separada.
Isso permite mais produtividade, ter uma melhor escalabilidade e uma disponibilidade melhor, sem que os demais processos do sistema fiquem inativos ou sofram falhas.
Por que o Kubernetes é importante?
Voltando ao nosso personagem principal, o Kubernetes tem um papel fundamental na orquestração desses contêineres isolados dentro do sistema.
Graças a “batente” do Kubernetes é possível criar serviços de aplicações que abrangem vários contêineres, programar seus usos dentro de um cluster e escalá-los de maneira a manter a integridade de todos.
Como o Kubernetes funciona?
Para garantir que seu funcionamento é completo, o Kubernetes precisa de outros componentes. Todos eles open source, como:
- Registro, como o Docker Registry;
- Rede, que pode ser OpenvSwitch e roteamento de borda inteligente;
- Telemetria, como Heapster, o kibana e o elastic;
- Segurança, como LDAP ou OUATCH com camadas de multilocação;
- Automação, com adição de playbooks do Ansible para instalação e gerenciamento do ciclo de vida do cluster;
- Serviços de um catálogo variado e conteúdos criados antecipadamente de padrões de aplicações populares.
O que faz o Kubernetes na prática?
Com todos esses conceitos postos na mesa, ainda cabe a dúvida de o que o Kubernetes faz na prática.
Como você já leu ainda há pouco, ele é a plataforma que orquestra todos os contêineres em um sistema e, cada um, opera em um complexas funcionalidades entre si, sem afetar o funcionamento dos demais.
E para que o sistema em si funcione com segurança e um gerenciamento adequado, o Kubernetes é o grande responsável.
Mas como?
Ele é operado via sistema operacional e interage com pods de contêineres executados em nós. A máquina mestre do Kubernetes transmite as instruções do administrador para os nós subservientes.
Em conjunto, esses comandos são feitos em vários serviços para automaticamente decidir qual nó é o melhor para a tarefa. Depois, são alocados e atribuídos em pods do nó para realizar a tarefa do administrador.
Já o controle dos contêineres é realizado em um nível superior, o que o deixa mais refinados, e sem precisar gerenciar cada contêineres ou nó de maneira separada.
Portanto, o Kubernetes é uma plataforma superrecomendada para se implantar em contêineres e gerenciá-los com segurança e bom orquestramento.
A plataforma não para de se atualizar, se modernizar e atender de maneira cada vez mais assertiva os diversos ambientes e arquiteturas de um sistema.
Por falar em modernidade e atualizações como a que o Kubernetes e outras plataformas sempre passam, temos uma nova dica para você.
No mundo empresarial, uma técnica tem ganhado espaço em um software que você consegue as mais variadas informações, em tempo real, conferir o status de notas fiscais, sem parar qualquer outra atividade.
Essas são só algumas das funcionalidades do Webhook, ou retorno de chamada Web.
Confira tudo na nossa publicação sobre o que é Webhook e como usá-lo.
Perguntas Frequentes
O que é Kubernetes e para que serve
Kubernetes é uma plataforma de códigos abertos em que se automatiza a implantação, dimensiona e gerencia aplicativos em contêineres.
Por que o Kubernetes é importante?
Graças a “batente” do Kubernetes é possível criar serviços de aplicações que abrangem vários contêineres, programar seus usos dentro de um cluster e escalá-los de maneira a manter a integridade de todos.
O que faz o Kubernetes na prática?
Ele é a plataforma que orquestra todos os contêineres em um sistema e, cada um, opera em um complexas funcionalidades entre si, sem afetar o funcionamento dos demais.