O metaverso é um assunto bem recente, mas que já chama a atenção do mundo. Mais do que entender esse termo, as pessoas querem saber como ele impactará suas vidas.
Por sua vez, empreendedores ficam atentos a como esse universo digital pode mudar a forma de negociar e, claro, mudar a relação empresa-cliente.
O marketing digital é uma das áreas que mais podem atuar nessa área e é exatamente onde as empresas podem sentir o impacto desse futuro, que, na verdade, é cada vez mais presente.
O que é o metaverso?
O metaverso é um conceito que une o real ao digital. Uma nova realidade em que hologramas, realidade virtual e a aumentada formam um “novo mundo”.
Esse universo é compartilhado entre as pessoas, que usam de avatares personalizados em 3D para se apresentarem.
O metaverso é mediado, hoje, pelas redes sociais e por isso mesmo, acessado pelos tablets, celulares e computadores.
Com alguma certeza, você ao menos já viu uma pessoa com uma espécie de óculos que nada mais é do que um celular posto à frente do usuário.
Esse aparelho permite vivenciar o metaverso, ainda por meio de fones de ouvidos e sensores, dando a impressão cada vez maior de realidade.
Tudo isso permitirá que pessoas possam interagir entre si, mesmo que em partes diferentes do mundo.
Uma rápida história do metaverso
Apesar de ser um termo que tem se popularizado agora, o metaverso, ao menos o nome, não é tão novo.
Ele foi cunhado pela primeira vez no livro “Snow Crash”, de Neal Stephenson, de 1992. Trata-se de uma história sobre um entregador de pizza na “vida real” que na virtual é um samurai. Essa realidade digital era chamada exatamente de metaverso.
Outra obra que usou o termo foi o livro “Ready Player One”, de Ernest Cline, em 2011, que em 2018 ganhou uma adaptação para o cinema com o diretor, Steven Spielberg, que no Brasil ganhou o nome de “Jogador nº 1”.
Ainda que esse histórico já seja vasto, o metaverso ganhou mesmo o status de hoje graças a Mark Zuckerberg, que mudou o nome de sua empresa Facebook para Meta, que mudou o foco para um mercado de realidade aumentada e virtual.
Tecnologias envolvidas no metaverso
Para que tudo isso seja de fato uma realidade, é preciso tecnologia. Algumas você já leu aqui e outras precisam serem melhor entendidas para que possam ser aplicadas no dia a dia das pessoas com o metaverso. Confira!
Realidade virtual
A VR nada mais é do que um mundo totalmente virtual construído por softwares. Hoje, ela é até bem presente na vida das pessoas, principalmente por causa dos jogos.
Ela é acessada pelos computadores, celulares, fones de ouvido e os óculos de realidade virtual.
Realidade aumentada
É um conceito que pode ser considerado um oposto da VR. A AR leva o virtual para o mundo real.
Se na VR é o real que é inserido no virtual, na realidade aumentada é o contrário: o digital está no real.
Para exemplificar, pense em jogos como Pokémon Go, em que os monstrinhos estão “presentes” em locais dos mais diferentes.
Alguns óculos de AR podem ser usados para dar informações das mais diferentes sobre determinados locais.
5G
O 5G é um passo primordial para o metaverso, isso porque a nova geração de internet possibilitará uma maior transmissão de dados.
No metaverso, esse fato será fundamental para ter informações cada vez mais precisas.
No Brasil, essa tecnologia tem sido implementada agora e será cada vez mais consumida.
Blockchain, criptomoeda e NFT
Esses três conceitos estão cada vez mais popularizados na internet e nos negócios. E é aqui que investidores e empreendedores lançam seus olhos.
Se o metaverso é exatamente um mundo virtual em que as pessoas possam se relacionar e conviver, é possível imaginar, portanto, que elas possam trocar valores entre si.
Por isso, o metaverso teria a sua própria forma de economia, com um banco de dados público, o blockchain. As criptomoedas seriam o próprio dinheiro enquanto os NFT autenticarem as transações feitas nesse mundo.
3 coisas que podem mudar drasticamente com o metaverso
Como é de se imaginar, muito pode mudar com o metaverso — por mais que isso possa parecer algo a longo prazo (ou só parecer).
1. Maneiras de se relacionar
Se todos se acostumaram a se relacionar pelas redes sociais, com o metaverso, tudo será mais próximo, mesmo que à distância.
As possibilidades de sentir, ver, ouvir e até mesmo tocar no metaverso aprimoraram o que se conhece hoje de relacionamentos virtuais.
2. Experiências imersivas
Isso é algo que o marketing digital aproveitará. Até porque, com a realidade aumentada e a virtual tudo já é, por si só, mais imersivo.
Agora, além de assistir a vídeos, as pessoas poderão interagir com os produtos digitais e até mesmo entrar em lojas virtuais como se estivessem em uma física.
3. Jornada do cliente totalmente nova
Se hoje o marketing digital possui um poder de persuasão que faz o cliente “navegar” por um funil de compras, com o metaverso, essa maneira será diferente, agora com mais possibilidades de agilizar a decisão de compra.
Isso porque as empresas poderão fazer com que seus clientes aprendam mais e melhor sobre seus produtos, agilizando a conversão para a venda.
Conclusão
O metaverso não é exatamente uma palavra nova, mas tem ganhado força (e forma) desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de sua empresa de Facebook para Meta, mirando exatamente em um universo virtual e cheio de interações.
Obviamente que esse universo não aparecerá de uma hora para outra, mas ele começou a ser construído e especialistas já apontam novas maneiras de se relacionar e até mesmo de comprar por lá.
Algo que será construído com muita tecnologia, algumas já existentes e outras ainda em fase de implementação — sobretudo aqui no Brasil, como o 5G.
Tecnologia que permitirá que a transmissão de dados seja ainda maior e veloz, fazendo que tudo seja perfeito em tempo real.
Se empreendedores precisam começar a enxergar esse futuro cada vez mais próximo, eles necessitam também abandonar certas práticas já arcaicas. Como a emissão de notas.
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Você não pode ficar no passado enquanto o presente se transforma em futuro!