Como realizar uma Sprint?

Atualizado há mais de 3 semanas

Existem diversas maneiras de gerenciar projetos. E cada uma delas evoluem de acordo com o tempo e as demandas, cada vez mais complexas.

A Sprint é exatamente assim. Esse conceito é um dos pilares do Scrum, uma metodologia de gerenciamento de projetos que envolve dinâmica, equipes integradas e agilidade. 

Quer saber o que é e como a sua empresa pode se beneficiar com ela?

Fique por aqui!

O que é uma Sprint?

Sprint é um termo inglês que poderia ser traduzido para “arrancada”. 

Sabe aquele “sprint final” que faz o atleta ganhar uma corrida?

sprint

Bom, mas e o que isso significa na sua empresa? A Sprint é um gerenciamento baseado no desenvolvimento de uma etapa de um projeto em determinado prazo. 

Esse tempo, geralmente, não ultrapassa um mês. Ao final, essa etapa do projeto precisa agregar valor ao produto final.

Ou seja, assim como em uma corrida, é um processo acelerado, estratégico e em um curto período de tempo. 

Como você leu ainda há pouco, ele é um pilar do Scrum, um termo bem conhecido na área de tecnologia, que propõe dividir um projeto em pequenas etapas, como se fossem ciclos de atividades.  

Como realizar?

Bom, a Sprint é um processo rápido que precisa agregar valor ao cliente quando o projeto estiver tudo finalizado. 

Para que isso seja realizado com maestria, é preciso se respeitar alguns outros processos. 

Na verdade, quatro eventos para que se mantenha o alinhamento entre os envolvidos nos processos. 

Essas etapas, ou “cerimônias” como muitos chamam, são:

  • Planejamento de Sprint: esse é o ponto de partida da Sprint. É quando todos se alinham sobre o que será feito e como será feito. 

  • Desenvolvimento: é a execução do que se decidiu no planejamento de Sprint. Se na primeira etapa todos os envolvidos saem com suas tarefas, aqui elas são postas em prática. 

  • Daily meeting: é um encontro diário, curto – geralmente de 15 minutos –, e deve ter como pauta o desenvolvimento do projeto e o rumo que ele está tomando.  

  • Revisão: essa etapa, bem como diz o nome, deve repassar por todo o ciclo quando ele estiver pronto. Envolve toda a equipe, que revisa todo o desenvolvimento e decide se, de fato, o projeto pode ser entregue.

  • Retrospectiva: Por fim, a retrospectiva reflete sobre o projeto que foi entregue, vê o que pode ser melhorado, elimina obstáculos, para que se inicie um novo ciclo de Sprint. 

Essas são etapas de uma Sprint e elas, para terem organização e execução, possuem alguns personagens importantes. 

O Product Owner é o dono do produto. Ele é o responsável por ordenar as tarefas e maximizar o valor dos trabalhos e do produto em si. 

O Scrum Master, por sua vez, é o responsável por garantir que a Sprint está atendendo as expectativas de todo o Scrum. Ele é um facilitador nesses ciclos, ficando a cargo dele remover certos impedimentos no time. 

E, por fim – mas, não menos importante – o time de desenvolvimento, que é a equipe que executa o trabalho. Ele deve ser auto-organizado e multifuncional. Nele, não há subtimes, sendo todos desenvolvedores. 

Como ter sucesso?

Visto quais são as etapas e os papéis em uma Sprint, é fácil saber que, para ter sucesso em sua empresa praticando as Sprints dentro de uma Scrum, é preciso se respeitar todas essas cerimônias e que todos saibam as suas funções dentro delas. 

Com a Sprint, fica mais fácil acompanhar todo o processo de um projeto. O que significa dizer que, diferente daquelas metodologias preditivas, em que se estabelece tudo antes e apenas se respeita o prazo de entrega, com a Sprint todas as etapas são acompanhadas isoladamente, facilitando, portanto, encontrar potencialidades e melhorias. 

Aliás, a equipe precisa estar engajada na Sprint. Todo o time consegue priorizar atividades, participar de todo o processo e saber de todos os prazos.

O time todo sempre estará envolvido nos processos de toda a Sprint, participando das reuniões e do planejamento do projeto. 

Tendo todo esse alinhamento e os processos ficando claros a todos, o sucesso da execução da Sprint é fato!  

O que não devo fazer?

Fazer uma Sprint requer organização e ter cuidado com certas práticas. Veja aqui o que você não deve fazer nessa metodologia Scrum.

Acumular papéis

Com as funções muito bem estabelecidas na organização da Sprint, todos devem exercê-los sem acumular qualquer outro. 

O dono do projeto jamais deve ser do time de desenvolvimento ou um scrum master, por exemplo. 

O dono do projeto não deve ser o cliente

Quando você executa um projeto na empresa, tem por objetivo fazer uma boa entrega para um cliente, o final. 

Mas, internamente, o cliente pode ser aquele para a qual se apresentará o projeto antes do cliente final. 

Seja qual for, quem exerce a função de dono do projeto não deve ser um cliente.

O dono do projeto deve conhecer de todos os processos da empresa e as suas prioridades, mas deve-se evitar ao máximo que ele tenha outros interesses que não seja o do negócio. 

Mudar os times

Em um projeto em Sprint, deve-se evitar ao máximo mudar um time que inicia um desenvolvimento. 

Aquelas pessoas que iniciam o projeto devem também finalizá-lo, salvo alguns casos específicos: a pessoa não se sente bem ao longo do desenvolvimento, peça demissão... 

Em casos que se pode prever a mudança de algum integrante, como no caso de férias ou licenças maternidade ou paternidade, a pessoa deve ser preservada de participar e se escolher outra que ficará em todo o período da execução. 

Agora que você sabe como fazer uma Sprint eficiente e que dê resultados mais certeiros, em todas as etapas, que tal conferir outras dicas que agregarão mais a sua empresa? Nos siga no Facebook, Instagram, LinkedIn e Youtube e tenha conteúdos primorosos para seus resultados. 

Head de Marketing na eNotas

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