Pivotar e mudar tudo: quando é o momento de mudar de estratégia?

Atualizado há mais de 3 semanas

Acompanhe o nosso post e descubra quando é momento de adotar uma estratégia para pivotar e mudar tudo! Confira!

Imagine uma história de filme tradicional. Não importa o gênero, esse roteiro geralmente seguirá três atos que são popularmente chamados de início, meio e fim. 

Cada um deles é finalizado em um ponto climático, uma ação que finaliza o ato e começa a desenvolver outro. Quando uma sequência lógica é quebrada e o entendimento da história é surpreendente, com revelações que o espectador não espera, é chamado de “plot twist”. 

Na vida do empreendedor nem sempre essa estrutura é tão linear assim. Alguns plot twists acontecem a todo instante e em alguma hora será preciso mudar totalmente a sua história: ou seja, pivotar. 

Quem gere um negócio sabe que o roteiro dessa jornada não é linear. Os pontos climáticos são geralmente plot twists que exigem uma mudança drástica nas estruturas de uma organização. E é sobre elas que você lerá agora.

O que é pivotar?

Esse termo significa dizer uma mudança drástica nos rumos de uma empresa. Mas não é uma mudança qualquer: é a de seu ramo de atuação, na atividade principal, sem que mude a sua visão. 

Para entender melhor, uma nova analogia: no futsal – o famoso futebol de salão – há um jogador que fica posicionado em frente ao gol, de costas para a meta adversária e de seus marcadores. 

Esse jogador recebe a bola, gira em seu próprio eixo e encontra novas oportunidades para se alcançar o gol. 

A posição é chamada de pivô. E sim, pivotar vem daí. 

Portanto, pivotar é mudar totalmente a sua direção sem perder a sua base, a sua visão de negócio e encontrar novas alternativas.

atenção!

Pivotar não é um ato de desespero, como alguns podem pensar. É uma tomada de atitude, calculada e estratégica.

Quando pivotar faz sentido?

Essa tomada de atitude não é uma ação qualquer. Pelo contrário: para mudar completamente a sua área de atuação é preciso planejar antes, certo?

Claro!

E pivotar pode ser a medida mais acertada quando alguns sinais são notados dentro da organização. 

Por exemplo, o CAC é elevado. Essa métrica, que calcula o custo de aquisição de um cliente, é um dos principais índices de uma empresa. 

Quando é muito caro para conseguir um cliente, o negócio gasta muito para ter uma venda que não compensa. 

Outro ponto a se observar para pivotar é a estagnação de um negócio em fase inicial. Quando uma startup, por exemplo, não consegue se desenvolver, adquirir novos clientes ou oferecer novas soluções para o seu público, pode ser um claro indício.

O público, aliás, é outro fator a ser analisado. Quando ele é muito qualificado, as soluções da empresa podem não ser interessantes. Ou seja, o seu produto não faz diferença para a vida do seu alvo. 

Isso pode demonstrar pouco entusiasmo para o que você oferece. 

Visto todos esses detalhes, fará sentido realizar a pivotagem. 

E se você acredita que essa ação não é tão comum ou que ela é realizada por empresas de pouca expressão, tem um tópico logo abaixo que pode ser interessante pra você “pivotar” essa ideia. 

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Quais empresas já pivotaram?

Definitivamente: pivotar não é um ato de desespero. E algumas empresas são provas disso. 

Quer ver?

Fujifilm

A Fuji sempre foi uma empresa que se destacou no mundo da fotografia, sobretudo na venda dos filmes fotográficos.

Aliás, você se lembra deles, certo?

Fujifilm

Fujifilm

Com a presença cada vez mais constante das câmeras digitais, essa tecnologia ficou para trás. A Fuji, não.

A empresa japonesa aproveitou sua expertise, tanto de mercado quanto em inteligência química, inclusive de estrutura, com grandes laboratórios, e investiu em… cosméticos e medicamentos!

Você ainda consegue encontrar produtos relacionados à fotografia com a marca Fujifilm, mas a empresa vende cremes para a pele e, inclusive, tem algumas ações para o combate ao coronavírus, como a criação de máquinas de ultrassom portáteis

Ou seja, a empresa percebeu o movimento do mercado, realizou a pivotagem aproveitando sua estrutura e conhecimento e, hoje, ainda está em plena atividade. 

Instagram

Achou que o Instagram sempre foi essa empresa que você conhece hoje?

Não!

Aqui a pivotagem foi menos drástica, mas ela existiu! A plataforma era sim de fotografia, mas funcionava mais ou menos com o Foursquare, com um sistema de geolocalização para empreendimentos como restaurantes. 

Inclusive, até outro nome o Insta tinha: Burbn. 

Se hoje o Instagram é conhecido pela sua simplicidade no uso, na época de Burbn não era exatamente assim: tudo era muito mais complexo e isso afastava um pouco os usuários. 

Por isso, pivotar foi uma tomada de ação estratégica que deu certo. A empresa foi adquirida pelo Facebook e hoje é uma das redes sociais mais usadas do mundo, focando em postagens de fotos em geral. 

Youtube

Encontros virtuais hoje são bem comuns. Em 2005 isso não parecia uma boa ideia. Os funcionários do PayPal Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim imaginavam diferente. 

Eles criaram uma plataforma exclusiva de encontros por vídeos. Viram que a ideia não iria muito longe e pivotaram a sua empresa, que atendia pelo nome de Youtube. 

O “pivot” permitiu que todo e qualquer vídeo fosse upado para a plataforma, independente do assunto ou do tema. 

Bom, você sabe exatamente o que aconteceu depois, certo?

Amazon

Jeff Bezos em 1994 estava longe de ser o mega bilionário que é hoje. Naquele ano, seu pequeno empreendimento de livros não estava dando o retorno que ele queria e resolveu pivotar.

Então, a Amazon resolveu fazer varejo de tudo, de A a Z, como diz seu slogan. 

Mais uma vez, o final desse filme é conhecido, nem é spoiler dizer que a Amazon está presente desde o comércio à indústria cinematográfica. 

Cinematográfica? Talvez esse final esteja começando a parecer o início desse texto, certo? 

Seria um filme do Nolan? 

Bom, é hora de “pivotar” esse conteúdo e falar que toda empresa precisa ter cuidados na sua gestão e não emitir notas é um perigo. Quer saber mais? Leia o texto do link e saiba o que pode acontecer ao ignorar a emissão das NFs. 

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O que mais você entregaria aos seus clientes se não tivesse de gastar tanto tempo se preocupando com esse processo burocrático de emissão de notas fiscais?

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Rafael Versiani - Escritor, produtor de conteúdos, entusiasta da vida real e amante de ficção científica!

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