O que é teste de usabilidade e quais são suas vantagens

Atualizado há mais de 3 semanas

Uma das melhores maneiras de saber se o seu infoproduto oferecerá uma boa experiência ao seu usuário, o teste de usabilidade avalia exatamente a percepção de um cliente final em contato com ele.

Muito usado em app ou outro infoproduto, o teste de usabilidade permite ter feedbacks desses usuários e mesmo avaliações para entender melhor a percepção das pessoas também para cursos online.

Entenda mais sobre o teste de usabilidade, para que realizá-lo e como aplicar

O que é um teste de usabilidade?

O teste de usabilidade é uma técnica que permite testar a avaliar a experiência do usuário junto a um produto.

Essa ferramenta é muito usada no desenvolvimento de produtos, seja para a elaboração de aplicativos ou softwares.

Mas o teste de usabilidade é uma maneira de aprender melhor a experiência do usuário também em outros tipos de infoprodutos, como o curso online.

É possível imaginar o teste de usabilidade como uma pesquisa de mercado, em que é possível ver as preferências do usuário.

Aliás, importante dizer que o usuário precisa ser, dependendo do estágio do desenvolvimento, alguém com o perfil do público final do seu produto.

Alguém envolvido com a sua criação pode enviesar o teste, bem como alguém fora do perfil pode não ter o mesmo comportamento do usuário final.

Por que fazer testes de usabilidade é importante?

Das principais importâncias do teste de usabilidade, pode-se elencar:

  • É possível encontrar erros;
  • Pode-se medir a satisfação;
  • Medição da eficiência e memorização;
  • Saber qual o nível de aprendizado.

Confira cada um desses tópicos.

Você encontra erros

Ainda que o seu infoproduto seja um curso online, o teste de usabilidade poderá encontrar alguns erros nele. E não apenas de conteúdo.

Mais que isso, o teste será responsável por achar bugs na plataforma em que você hospedará o seu curso.

Assim, poderá resolvê-los achando a solução para oferecer algo ao mercado com o mínimo de problemas possível.

Medir a satisfação do usuário

Nada mais é do que saber qual o grau de satisfação mesmo. No final da experiência o usuário soube encontrar tudo o que precisava e teve suas expectativas atendidas?

Aqui a avaliação precisa ser sempre com o conjunto do infoproduto, desde o conteúdo até mesmo com o layout da plataforma.

Mensuração da eficiência e memorização

Ao desenvolver um software e aplicativos, uma das análises a ser feita pelos designers de produto é se o layout possibilita uma boa memorização dos seus elementos e se de fato isso ajuda na eficiência do uso.

Tudo precisa ser muito claro e intuitivo.

Não é diferente para cursos online, em que muitas vezes o aluno não tem à disposição — pelo menos não como no presencial — um tutor ou professor para explicar algo.

Nível de aprendizado

Por fim, o aprendizado precisa ser fácil. O teste de usabilidade permite que quem desenvolve a plataforma certifique que não haverá obstáculos quanto a isso.

Se no teste houver esse tipo de barreira para o usuário poder desenvolver uma ação ou progredir nos módulos de um curso, por exemplo.

7 passos para testar a usabilidade do seu curso online

O teste de usabilidade precisa ser aplicado com muita estratégia para nada poder lhe passar e o produto final seja entregue com precisão.

Por isso, nada melhor do que um passo a passo para o estruturar:

1.      Faça um planejamento

O primeiro passo não poderia ser o mais básico. O planejamento nada mais é do que estruturar todo o processo.

Obviamente, tudo precisa ter um calendário, métricas, funções dos participantes e, claro, o objetivo.

2.      Escolha o tipo de teste ideal para o seu curso

Tão inicial quanto o planejamento é a escolha do tipo de usabilidade usado em seu caso. Cada um é aplicado com uma metodologia diferente. 

Teste de usabilidade remoto ou presencial

É o teste em que os participantes podem ou estar em casa ou presencialmente em um local escolhido pela equipe.

Os testes presenciais podem colher mais dados, já que a pessoa que os avaliará estará em observação direta.

O que não significa que o remoto seja menos eficiente.

Dependendo do tipo de curso que você oferece, algumas informações demográficas podem explicar algumas diferenças de uso e de interação com a plataforma.

Por isso, é muito importante cruzar dados nesses testes.

Teste moderado ou não moderado

É a escolha por um teste em que uma pessoa envolvida no processo oriente o usuário. Além de tirar questões levantadas, ele introduz o teste e o aplica.

O teste moderado poderá dar mais insights, mesmo sendo remotamente. O não moderado tem seu valor se o uso de mapas de calor, gravações de telas, por exemplo, forem usados.

Nesse caso, o uso será mais espontâneo e mais próximo à realidade do dia a dia.

Teste quantitativo ou qualitativo

São dois tipos de testes diferentes e que podem ser aplicados em momentos distintos no processo.

O quantitativo recolhe informações de experiência, como as taxas de permanência em um modo ou de ações específicas em determinado momento da aplicação.

Por sua vez, o qualitativo avalia o comportamento do usuário, o tipo de teste ideal para encontrar problemas na plataforma, por exemplo.

3.      Crie o cenário para o teste

Esse passo se relaciona com o que você quer avaliar no teste. Você pode colocar o usuário diante um novo layout de módulo e analisar como ele prosseguirá por lá, por exemplo.

Alguns desenvolvedores podem estipular uma ação específica em um aplicativo e monitorar como o usuário se sai para responder a esse comando, por exemplo. 

4.      Selecione os participantes

Talvez um dos passos mais importantes do teste de usabilidade. Antes de definir quem o fará, é importante ter muito claro qual o estágio do desenvolvimento o seu infoproduto está.

Se a fase for inicial, a escolha pode ser aleatória, com usuários mais “comuns” e sem qualquer direcionamento de público.

Já em fases mais avançadas, as pessoas podem sim serem mais direcionadas, com uma especificação mais próxima do público-alvo.

5.      Defina a taxa de sucesso

A taxa de sucesso é aquela métrica que define se o teste deu certo. Basicamente é um número de usuários que conseguem realizá-lo até o final, independentemente do seu desempenho.

Para isso, é preciso pensar em algumas outras métricas para fazer com o usuário chegue a um final, como, por exemplo, tempo e número de cliques.

Confira esse artigo que selecionamos para lhe dar mais insights sobre métricas:

Métricas Saas: aprenda a medir resultados 

6.      Execute

É o próprio teste em si. Crie uma dinâmica em que o usuário esteja o mais próximo possível do contexto que ele estaria para usar o produto.

Ainda que não seja moderado, o teste precisa ter alguém à disposição para realizar a introdução e sanar algumas dúvidas do próprio teste.

Também será necessário que o usuário não tenha distrações ou que não se estresse com algo, para, mais uma vez, ele ter uma experiência mais próxima da condição de uso final do seu infoproduto.

7.      Analise

Por fim, a análise. Aqui, a avaliação é com todo o desempenho dos usuários: desde comportamentos comuns a todos a ações que fugiram do padrão.

Entender o que cada ação poderá influenciar no progresso da pessoa com o seu curso e se é possível melhorar essa experiência.

Mais uma vez, será necessário cruzar alguns dados para entender cada comportamento e saber o que influenciou cada um.

Adapte o que for necessário e ajuste tudo para o lançamento ser sem erros.

Como notou, o teste de usabilidade é perfeito para apps e softwares, mas um curso online pode tirar bons proveitos dessa metodologia.

Com um teste de usabilidade de sucesso, você poderá pensar em vender e otimizar o processo de emissão de notas.

E por falar em otimização, a automação pode ser uma aliada poderosa quando o assunto é fazer o seu negócio crescer. Assim, é possível focar em tarefas que realmente contribuem para o desenvolvimento do empreendimento, enquanto as atividades manuais ficam por conta de ferramentas inteligentes.

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Jornalista, escritora e pós-graduada em Comunicação Digital e Mídias Sociais.

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