Você já pensou em criar o seu próprio marketplace?
Esse é um tipo negócio que está em grande crescimento no Brasil e tem atraído cada vez mais empreendedores, principalmente aqueles que vendem pela internet.
Americanas, Uber e Airbnb são exemplos de marketplaces bem-sucedidos e que sabem como ganhar dinheiro (e muito!) nesse meio que está conquistando mais e mais brasileiros.
Mas, além deles, ainda existem empresas com foco em outras atividades, como produtos artesanais, aluguel de mercadorias, redação, design e muito mais. As opções são inúmeras e a criatividade é o que domina esse mercado.
E você, quer começar o seu marketplace? Então, confira as dicas que separamos para que o seu negócio tenha sucesso e se destaque da concorrência.
O que é marketplace?
Marketplace é uma plataforma de vendas pela internet que conecta vendedores e prestadores de serviços com clientes em um único lugar.
Se fosse no mundo físico, ele seria um shopping center, no qual diversas lojas estão em um único local e o consumidor tem acesso a todas elas. A diferença, nesse caso, é que as transações são realizadas online.
Em algumas situações, é possível receber os produtos em casa ou combinar diretamente com o vendedor onde buscá-los. Esse é um diferencial de alguns sites, já que o usuário tem contato direto com o anunciante. Mercado Livre e OLX são bons exemplos desse tipo de situação.
Além disso, geralmente, é possível conferir a reputação do lojista, por meio da avaliação dos compradores, o que valoriza os itens e ainda gera reconhecimento de marca.
Mas, para ter sucesso, não basta apresentar uma variedade de produto. O marketplace precisa oferecer facilidades de compra, usabilidade e deve focar na divulgação como uma das principais estratégias de marketing.
Como funciona o marketplace?
Assim que você cria um marketplace, as empresas e lojistas interessados acessam e cadastram os seus produtos ou serviços lá. Até aí bem simples, não é mesmo?
Mas não é tão fácil quanto parece. Afinal, qualquer negócio possui suas regras e, principalmente, suas taxas. Nesse caso, estamos falamos dos encargos que você irá cobrar dos anunciantes do seu site. Além disso, você também precisa conhecer as práticas do mercado.
Por isso, separamos alguns termos que você deve saber antes de abrir o seu marketplace:
Comissão
Uma plataforma de marketplace serve como uma intermediadora entre o vendedor e o cliente. Mas, claro que você não vai ter todo o trabalho de criar um site atrativo para a venda senão ganhar dinheiro com isso, não é mesmo?
Então, é nessa hora que entra a comissão cobrada sobre o volume de vendas. Essa taxa pode ser fixa ou variável, de acordo com o tipo de produto ou serviço.
Por exemplo, a Uber cobra 25% dos motoristas e a Hotmart, ferramenta de afiliados, trabalha com variação de preços. É cobrado 9,99% + R$1,00 para produto com preço superior a R$10 e 20% para aqueles com preço inferior ou igual a R$10.
Para estipular esse valor, é importante analisar o índice cobrado pela concorrência, a média de preços dos produtos e o segmento de atuação.
Meio de pagamento
Um dos principais focos de qualquer marketplace deve ser a usabilidade. É preciso oferecer um portal que atraia o usuário e uma das maneiras de fazer isso é com os meios de pagamentos integrados a sua plataforma.
E tem mais: o seu cliente precisa saber exatamente como vender um produto no portal.
Por isso, você tem que escolher qual se encaixa melhor ao seu objetivo, seja a Hotmart, Woocommerce, Eadbox, PagSeguro, Moip e outros.
Prazo de pagamento
Estabeleça quando o lojista receberá o valor da venda. Geralmente, os marketplaces trabalham com o prazo de 2 até 45 dias após a postagem ou entrega do pedido.
O Airbnb, por exemplo, libera o pagamento em 24 horas após o check-in programado do hóspede. Se o cliente for se hospedar por 28 noites ou mais, o valor é depositado a cada mês.
Vale a pena investir em um marketplace?
Nós encontramos os investidores e eles não queriam investir. Então, começamos a financiá-los nós mesmos. Batemos de porta em porta com câmeras para tirar fotos de todos os apartamentos para colocá-los online. E casa por casa, bloco por bloco, as comunidades começaram a crescer.”
Brian Chesky
CEO da Airbnb
Essa frase ilustra claramente a dificuldade de começar qualquer negócio. O Airbnb é um dos marketplaces de maior sucesso mundialmente e também passou por grandes dificuldades no início.
É claro que o desejo e a ansiedade por vitória é grande, mas alguns cuidados devem ser tomados.
Especialistas recomendam que antes de ter milhões de usuários, você precisa ter 100 deles felizes. E desses, pelo menos 10 devem estar satisfeitos.
Portanto, antes de criar estratégias complexas de SEO, marketing de conteúdo e atração de usuários para atingir as suas metas, pense em disponibilizar o melhor serviço possível.
Existem plataformas que conseguem atrair até 100 mil usuários em 48 horas. Porém, muitas delas não fazem esse esforço para retê-los, porque não oferecem uma experiência de qualidade, fator que gera descontentamento e grandes prejuízos. E o pior: clientes que nunca mais voltarão ao site.
Mas, ainda assim, vale a pena investir em um marketplace? Sim, vale muito!
Porém, tenha os pés no chão. Não imagine que você vai criar um negócio hoje e amanhã ele lhe renderá “rios de dinheiro”. Os resultados aparecem, mas isso demanda esforço e muito trabalho.
Como é feita a emissão de nota fiscal de um marketplace?
Muitos empreendedores ficam em dúvida sobre a emissão de nota fiscal eletrônica dos marketplaces.
Primeiro, é preciso compreender que existem três partes nesse processo: o marketplace, o vendedor e o consumidor. Dessa forma, cada um deve receber a sua nota fiscal.
Por exemplo, vamos considerar que o seu marketplace venda cursos online. Então, existem diversos tipos de conteúdos, como cursos de culinária, de inglês, de empreendedorismo e outros.
Nesse sentido, é preciso considerar que há a sua plataforma - que receberá uma comissão pelas vendas - o vendedor e o usuário final, ou seja, quem realmente vai comprar o curso.
Por envolver tantas pessoas e processos em uma única venda, é comum que empreendedores se percam ao legalizar o negócio. Mas para entender o papel de cada um vamos seguir esse exemplo:
- Marketplace: Aprendiz Online
- Vendedor: Vinícius
- Consumidora: Marcela
- A consumidora final Marcela acessa o marketplace Aprendiz Online e compra um curso de gastronomia vendido pelo Vinícius.
- Marcela paga R$99 pelo curso do Vinícius por meio da plataforma Aprendiz Online, que por sua vez, cobra 10% de comissão em cima de cada venda, ou seja, R$9,90.
- Sendo assim, quem realmente vendeu o curso para Marcela foi Vinícius. Portanto, Vinícius precisa emitir uma nota fiscal para Marcela no valor de R$99,00, valor que foi pago pelo produto.
- Além disso, a plataforma Aprendiz Online tem que emitir uma nota fiscal para Vinícius no valor da comissão recebida (R$9,90 por mês).
Por que você deve automatizar a emissão das notas fiscais do seu marketplace?
Se você achou que esse processo de emissão de nota fiscal eletrônica para marketplace é algo complexo, temos uma boa notícia!
O mercado já oferece soluções para você automatizar esse processo, de forma que não tenha que se preocupar com o papel de cada um na venda.
Assim, você tem tempo para fazer o seu marketplace evoluir e conquistar novos vendedores e consumidores.
Para isso, basta utilizar um emissor de NFS-e especializado em marketplace, como o eNotas. O software compreende as particularidades da sua plataforma, do vendedor e consumidor final e emite as notas fiscais para cada um deles.
Tudo totalmente automático. Incrível, não é mesmo? Quer entender melhor como funciona? Entre em contato com a nossa equipe agora mesmo!
4 plataformas prontas para criar o seu marketplace
Agora que você chegou até aqui, deve estar se perguntando como criar um marketplace. Existem plataformas prontas para facilitar a sua vida na hora de empreender. Veja essa lista das que consideramos ser as melhores:
1. iugu
A iugu é uma ferramenta para gerar boleto online e automatizar as operações de recebimentos e pagamentos. Para marketplaces, ela disponibiliza API’s para a realização de transferências e comissionamentos.
Dessa forma, você distribui os recursos em várias contas e programa transferências automáticas, mesmo para contas bancárias. Além disso, não é preciso que lojistas e clientes abram uma conta na iugu, pois o administrador gerencia cada ação.
Por exemplo, o seu marketplace é a conta “master”, que vai gerir e criar subcontas dos seus usuários. Por meio da API, você configura para que toda que vez que um produto/serviço de alguma subconta for vendido, um valor X ou % será automaticamente debitado e transferido para a sua conta.
Para criar a sua loja na iugu, você deve aderir ao plano “iugu conexi” no valor de R$699/mês.
Aproveite e descubra como funciona a nossa integração “automágica” da iugu com o eNotas!
2. Moip
O Moip Marketplace administra os pagamentos, integra os lojistas e faz a transferência das comissões em tempo real. Com ele, você divide o rendimento da maneira que achar melhor, sendo um valor fixo ou percentual de venda.
Outro diferencial da plataforma é o carrinho compartilhado, no qual você tem a possibilidade de criar diversos pedidos, para comerciantes distintos em um mesmo carrinho de compras.
Ao criar a sua conta no Moip, você tem total controle das suas vendas por meio de um checkout transparente, no qual você mantém o cliente dentro do seu marketplace durante todo o processo de pagamento sem redirecionamentos.
Os serviços do Moip são cobrados por transação: 5,49% + R$0,69 por operação com cartão de crédito e 3,49% + R$0,69 por transação com boleto e débito online.
Leia mais: Conheça a integração “automágica” entre Moip e eNotas.
3. Pagar.me
O Pagar.me faz distribuição de valor automaticamente para cada parte no processo de venda. Além disso, você antecipa os valores como quiser, com regras específicas para cada lojista.
A plataforma oferece ainda uma infraestrutura 100% customizável para atender as suas principais necessidades.
Você também faz o pagamento para os comerciantes diretamente em cada conta bancária cadastrada no marketplace, mesmo com vários vendedores em um único carrinho.
Os seus clientes não precisam ter contas na ferramenta, já que terão contato somente com o marketplace, onde os valores estarão dispostos e os comprovantes gerados.
Para acessar o Pagar.me, entre em contato diretamente com a empresa para verificar os valores. Ela também oferece automação para quem precisa fazer cobranças recorrentes.
Aproveite e conheça como funciona a integração entre Pagar.me e eNotas.
4. Sharetribe
O Sharetribe tem como objetivo, como o próprio nome diz, dar oportunidades para todas as tribos criarem os seus próprios marketplaces. A proposta da plataforma é permitir a criação do seu negócio em apenas um dia, sem a necessidade de desenvolvedores ou programadores.
Com ela, você customiza o dashboard da maneira que achar melhor e ainda insere a sua identidade visual. E, é destinada tanto para pequenos empreendedores quanto para grandes empresas que querem criar uma loja online.
Um dos pontos mais interessantes do Sharetribe é a criação de uma página personalizada para cada vendedor do seu marketplace. Ali, é possível inserir informação sobre biografia, listas e opiniões de compradores. Os membros ainda podem seguir uns aos outros.
Outra possibilidade é controlar o acesso ao portal, ou seja, você consegue torná-lo aberto para todos ou restringí-lo por meio de um convite ou determinados endereços de e-mail. A ferramenta disponibiliza uma versão gratuita de 30 dias. Após esse período, é preciso adquirir um dos planos que variam de $79 a $239 por mês.
5 motivos para criar o seu marketplace ainda hoje
Listamos aqui 5 motivos que vão fazer você acreditar que precisa criar o seu marketplace ainda hoje. Confira!
1. Facilidade de acesso
Mesmo com a correria do dia a dia, as pessoas não deixam de consumir. Porém, a compra em lojas físicas não tem tido tanto sucesso diante de inúmeras oportunidades na internet.
Por isso, um marketplace bem estruturado, com produtos de qualidade e atendimento ágil pode ser uma grande oportunidade de negócio. Afinal, a facilidade de comprar do sofá atrai milhares de pessoas todos os dias.
2. Vendedores numerosos
Ao contrário de uma loja física ou de um e-commerce tradicional (aquele que oferta somente os seus próprios produtos), o marketplace atrai inúmeros vendedores. Mas, nesse caso, foque no público e no nicho de mercado.
Se você abrir uma loja para vender itens de beleza em Belo Horizonte, por exemplo, não forneça acesso para lojistas de São Paulo, já que as mercadorias não serão entregues lá.
Então, entre em contato com quem pode se beneficiar da sua plataforma, o que fará com que você se consolide no segmento.
3. Referência no mercado
Para criar um novo negócio, é imprescindível analisar o cenário, verificar a necessidade do serviço e saber para quem você vai vender. Portanto, criar a sua persona é extremamente importante.
Assim, você se torna referência no segmento, atrai mais vendedores e clientes e faz o seu empreendimento crescer cada vez mais.
4. Maior retorno sobre investimento
Por ser colaborativo, o marketplace necessita dos lojistas e vice-versa. Então, o trabalho não é realizado apenas por um lado.
Isso quer dizer que o retorno sobre o investimento é potencializado, já que o vendedor e o empreendedor precisam divulgar os produtos e serviços da plataforma continuamente.
Dessa forma, você vai ter que investir, mas receberá o comissionamento assim que as vendas forem realizadas. Além disso, se o negócio fluir de maneira séria, a chance de consumidores o divulgarem é grande.
5. Fidelização de clientes
O trabalho de um marketplace precisa ser focado no usuário, ou seja, investir em tecnologia e usabilidade é fundamental. Portanto, o site tem que ser responsivo, rápido e fácil de comprar.
E tem mais: informações sobre pagamento, troca, reembolso e demais dúvidas devem ser bem explícitas. Isso fará com que o consumidor confie cada vez mais no portal e volte a fazer compras nele.
Cases de Sucesso
Já citamos aqui alguns marketplaces de sucesso, como Americanas, Uber, Airbnb, OLX e Mercado Livre.
Agora, você vai conferir outras empresas que ganham muito dinheiro com esse tipo de negócio, principalmente pela criatividade:
- Hotmart: conecta produtores e afiliados e atualmente conta com mais de 1,2 milhão usuários.
- Montacasa: marketplace de decoração, que conta com mais de 100 mil produtos e mais de 600 marcas e várias lojas parceiras.
- Elo7: o site vende itens únicos e autorais.
- Fiverr: plataforma de trabalhos freelancers de diversos segmentos, como marketing digital, redação, design, vídeos e mais.
- CNova: uma das maiores empresas de marketplace do mundo. No Brasil, atua nos portais: Casas Bahia, Pontofrio, Extra e Cdiscount.
- Enjoei: venda de produtos usados, porém em boas condições.
- Estante virtual: oportunidade de ter acesso a livros novos e usados.
- Sympla: marketplace de compra e venda de ingressos.
- Allugator: ferramenta para aluguel de qualquer tipo de mercadoria, seja algo para a casa, roupas, jogos e muito mais.
O marketplace oferece inúmeras possibilidades, mas como qualquer negócio, possui desafios e barreiras a serem enfrentados.
Porém, esse é um mercado que tem crescido muito no Brasil e não é à toa. Afinal, somos um dos países que mais empreendem no mundo. Então, por que não apostar na sua ideia e colocá-la em prática?
Analise o seu segmento, escolha a plataforma que melhor se adequa a sua necessidade e coloque a “mão na massa”.
Mas é importante lembrar que assim como qualquer outro tipo de empreendimento, marketplaces também precisam justificar os seus ganhos e pagar seus impostos em dia.
Para isso, escolher um software inteligente de emissão de NFS-e é a opção mais recomendada. Assim, você terá tempo para investir em pontos estratégicos que farão a sua empresa alcançar um outro nível.
E aí, gostou do nosso texto? Que tal criar o seu marketplace agora mesmo? Aproveite para baixar o nosso Guia Rápido de NF-e para Marketplaces e Negócios Digitais.