O que é demonstração de fluxo de caixa e qual sua importância?

Atualizado há mais de 1 semana

No mundo contábil existem alguns documentos fundamentais para a saúde financeira de uma empresa. Um deles é a demonstração de fluxo de caixa (DFC)!

Trata-se de um relatório em que se disponibiliza todas as entradas e saídas de receita da empresa em um determinado período.

A DFC é, inclusive, obrigatória em certos casos. Por isso, é fundamental conhecer melhor a demonstração de fluxo de caixa, como fazê-la e saber sobre sua importância.

Confira mais sobre esse documento:

O que é a demonstração de fluxo de caixa?

A demonstração de fluxo de caixa (DFC) é um relatório que detalha as origens de receita de uma empresa. Resumidamente, ela explica o que sai e o que entra no negócio, mas também com justificativa e onde o dinheiro é aplicado.

Independente de onde esses recursos surjam ou se destinem, é fundamental que se coloque na DFC todos eles, como um controle de caixa.

Por isso, não é difícil entender do que se trata a demonstração de fluxo de caixa, mas é fundamental saber para que ela serve e qual a sua importância para fazê-la bem.  

Leia também sobre fluxo de caixa: o que é, como fazer e principais vantagens!

Para que serve a DFC?

A demonstração de fluxo de caixa serve para que a gestão possa saber como são aplicados os recursos financeiros da empresa. Dessa forma, ela ajuda a avaliar a capacidade do negócio e até mesmo entender a sua viabilidade.

A DFC é obrigatória em casos de empresas de capital aberto e em que o patrimônio líquido supera os R$ 2 milhões.

Por isso mesmo, o documento ajuda na fiscalização, garantindo a legalidade das empresas nesse cenário.

Aliás, a fiscalização atua para entender se está tudo certo com o fluxo de caixa, garantido que não haja erros e fraudes. É com a demonstração de fluxo de caixa que isso ocorre.

Sem esquecer que é graças à DFC que a empresa garante que todas as obrigações fiscais são atendidas em dia.

Como fazer a demonstração do fluxo de caixa?

É preciso saber que a DFC pode ser feita de duas formas. A primeira é pelo método indireto, que não considera os valores brutos das entradas e saídas.

Nesse caso, ele considera os ajustes de lucro líquido e as variações das contas do patrimônio da empresa ligado ao DRE.

Já o método direto considera tudo, desde as entradas de vendas ao cliente, as despesas, os pagamentos a fornecedores… tudo em valores brutos.

Sabendo quais são os métodos, é importante entender qual é a estrutura da DFC, que pode ser compreendida da seguinte maneira:

  • Atividades operacionais: é a lista que relaciona os custos e as despesas de atividade-fim da empresa, ou seja, que podem gerar a receita. São exemplos: contas a pagar e a receber, os valores recebidos de clientes, pagamentos de fornecedores e os tributos.

  • Atividades de investimento: é tudo aquilo que a empresa aplica em patrimônio visando o benefício da operação, como compra de imóveis, carros, mobiliários…

  • Atividades de financiamento: são os recursos oriundos de empréstimos, usados quando o caixa é escasso. Empréstimos, financiamentos, recompra e emissão de novas ações são alguns exemplos.

A DFC é feita em livro diário, onde se registra todas essas entradas e saídas padronizadas segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade.

O livro pode ser impresso ou digital.   

Confira também: Contabilidade para empreendedores digitais: como começar 

Qual a importância da demonstração do fluxo de caixa?

A demonstração do fluxo de caixa é importante principalmente por ser responsável por detalhar tudo o que entra e sai da empresa.

Com esse detalhamento, é possível analisar a saúde financeira de maneira correta e dá ao gestor uma visão geral da viabilidade do negócio.

Para investidores, a DFC ajuda a conhecer a empresa fazendo com que se conheça os riscos do investimento, mostrando também os melhores caminhos para o lucro.

Com essa demonstração, toda a alta gestão consegue tomar decisões baseadas em dados, com maiores chances de acertos.

Sem esquecer que é graças a demonstração de fluxo de caixa que todo um histórico de investimento e receitas da empresa pode ser feito, possibilitando comparar os resultados atuais com os do passado.

Claro, que com ela é possível ter previsibilidade, fazendo com que se trace metas mais realistas em consonância com a capacidade que a empresa tem de gerar resultado.

É importante lembrar que a DFC é obrigatória a todas as empresas de capital aberto e aquelas com patrimônio líquido acima de R$ 2 milhões.

Por isso, ela é fundamental para manter a legalidade da empresa e facilitar a fiscalização da Receita Federal.

Além de manter a demonstração de fluxo de caixa atualizada, você precisa manter o seu time fiscal estratégico para as questões legais e tentar sempre otimizá-los com processos mais ágeis.

Nesse sentido, a eNotas pode ajudar com a emissão automática de notas fiscais. Confira como no link!

Jornalista, escritora e pós-graduada em Comunicação Digital e Mídias Sociais.

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