Gestão da Inovação: como implantar na sua empresa

Atualizado há mais de 3 semanas

A inovação precisa ser algo inerente em empresas que queiram crescer. E com uma gestão da inovação, o negócio consegue ter mais clareza sobre processos e tomadas de decisões mais estratégicas.

A gestão da inovação é um processo que foca justamente em tornar esse conceito algo intrínseco em uma organização, passando pelas atividades, ferramentas e formas de gerenciamento de equipes.

Confira melhor sobre o que é a gestão da inovação e como ela pode auxiliar a sua empresa.

O que é gestão da inovação?

Trata-se de um modelo de gestão de processos voltado para a inovação, desde a sua idealização até a aplicação. Seu foco é em estruturar uma cultura de novas ideias que fomentem o desenvolvimento de produtos e serviços.

Por isso, a gestão da inovação foca no aprimoramento de processos, promoção de novas tecnologias e estratégia sistêmica para alavancar a evolução da empresa.

Esse gerenciamento, no fim das contas, é mais um passo para que um negócio se destaque no mercado e sobressaia de sua concorrência.

Logo, é fundamental que a gestão de inovação seja a própria cultura organizacional da empresa, para que ela seja de fato empregada de ponta a ponta no negócio.

Quais os pilares da gestão da inovação?

Para falar o que é gestão da inovação, é necessário passar pelos seus pilares. Como esse gerenciamento foca em estrutura de processos e novas ideias, nada mais lógico que esses conceitos para ele se sustentar.

São:

  • Visão e direcionamento: é a estipulação de um objetivo claro e sua estratégia, o que guiará a empresa em seus processos de inovação;

  • Cultura e engajamento: é todo o processo de criar mecanismos que a inovação possa prosperar pela empresa;

  • Estrutura e processos: ferramentas que façam a inovação surgir;

  • Recursos e infraestrutura: é a base para que processos, ferramentas e a cultura aconteçam. Aqui, claro, entra o investimento.

Como implantar a gestão da inovação na empresa?

Por se tratar de uma gestão que precisa abranger toda a empresa, é necessário criar uma estratégia de implementação cautelosa e pensada nas nuances dos setores.

Logo, é fundamental que a alta gestão e os líderes da operação estejam alinhados e tracem, juntos, a aplicabilidade desta estratégia, de modo que o objetivo final e a capacidade operacional estejam sincronizados.

Alguns passos podem ajudar nisso.

Se quiser saber mais sobre planejamento, confira também: Como fazer um planejamento empresarial para 2024? 

Defina bem cada função

Por mais que a gestão de inovação seja algo que engloba toda a empresa, para sua aplicação é essencial ter responsáveis por ela.

Aqui, você precisa escolher cada pessoa para aplicar a gestão de inovação na empresa, com objetivos e responsabilidades bem claras.

Dessa forma, toda a organização consegue acompanhar o processo e ter um melhor controle das ações.

Cada função e seu responsável deve ter um líder que gerenciará as ações e seus resultados para passar para toda a empresa.

Uma das formas para determinar cada função e responsável é o 5W2H. Essa estratégia delega funções e objetivos respeitando alguns atributos, resumidos em 5 Ws e 2H, em inglês:

  • What (o que): a ação que precisa ser feita;

  • Why (por que): o motivo que ela precisa ser feita;

  • Who (quem): o responsável pela ação;

  • Where (onde): qual o setor ou área que a ação será aplicada;

  • When (quando): o prazo ou período para a ação ser feita;

  • How (como): a maneira que a ação será feita;

  • How Much (quanto custa): o orçamento da ação.

Pense a gestão como uma cultura de inovação

A cultura e a gestão de inovação precisam andar juntas. Quase que como uma coisa só.

Enquanto a gestão de inovação pensa em processos, a cultura encontra maneiras de manter o propósito vivo na organização.

Falar sobre a inovação, seus benefícios e mostrar resultados são algumas formas para empregar a cultura na organização. E, mais que isso, deixar claro os motivos pelos quais a empresa está seguindo por esse caminho.

Jay Rao e Joseph Weintraub, professor de tecnologia e inovação e professor de gestão do Babson College, respectivamente, propõem para uma cultura de inovação bem consolidada, seis pilares:

  • Recursos: aqui, com foco em pessoas como a grande propulsora de inovação;

  • Processos: etapas e caminhos para a inovação alcançar toda a empresa;

  • Sucesso: metas que precisam ser atingidas e celebradas ao nível pessoal, empresarial e externo;

  • Valores: é o que direciona as prioridades e decisões da empresa inovadora;

  • Comportamento: como as pessoas agem para atingir a inovação na empresa;

  • Clima organizacional: é a percepção do colaborador no ecossistema da empresa, como ele se relaciona com a empresa em diversos fatores.

Monitore cada métrica

Como todo tipo de gestão, a de inovação precisa de métricas. Elas precisam ser mensuráveis e realizáveis, ou seja, factíveis de serem atingidas.

Por isso, é fundamental acompanhar para entender se, de fato, elas são alcançáveis e para ajustar a estratégia caso elas estejam abaixo do esperado.

Monitorar as métricas ajuda a dar qualidade nas entregas e entender se o time consegue acompanhar a inovação requerida.

A partir daí, é focar em investimentos onde for necessário e escalar o que dá certo. 

Fomente o surgimento de novas ideias

Aqui há um pouco de cultura de inovação envolvida. Isso porque o seu clima organizacional precisa ser confortável para seus colaboradores debaterem novas ideias.

Além de não terem medo de compartilhar novas ideias, eles precisam se sentir motivados a isso. Eventos como workshops, palestras e capacitações são ótimas iniciativas.

Eles fortalecem a circulação de ideias e incentivam o networking, colocando seus colaboradores em contato com outras pessoas e novos conceitos.

Implemente as estratégias

Por fim, sua empresa não pode ficar apenas no campo das ideias quando o assunto é gestão de inovação.

Delegando responsáveis, fortalecendo a cultura, medindo os resultados e incentivando o debate, tudo leva para o ambiente perfeito para executar as melhores ações.

A alta gestão deve acompanhar os resultados, mas sem medo de erros, para não coagir seus funcionários e os deixar mais livres para a invenção.

Obviamente, os líderes devem saber o que dá ou não errado, mas a prática exige também se aprender com o que não dá certo.

Por isso, execute as estratégias sempre monitorando o que dá certo e quais as lições tiradas sobre o que não funcionou. 

Benefícios da gestão da inovação em empresas estabelecidas

Chegar até aqui significa ter vislumbrado algumas das vantagens em adotar a gestão de inovação em empresas.

E vale destacar que a gestão de inovação não é só bem-vinda em empresas que estão começando. Aquelas já estabelecidas podem se valer de seu benefício.

O primeiro deles é a vantagem competitiva. A inovação coloca a empresa em destaque no mercado e mostra à concorrência que se preocupa em crescer — de maneira saudável.

A produtividade é outro ganho conquistado pela gestão de inovação, que consegue implementar novas tecnologias e por consequência a otimização de processos e rotinas.

A diversificação de produtos é outro ponto que a sua empresa pode ganhar aplicando a gestão de inovação. Mais do que novas ofertas, ela poderá oferecer algo que dará mais valor ao consumidor final.

Sem esquecer da melhor profissionalização de seus colaboradores e na retenção dos melhores talentos de sua empresa.

Dentre as inúmeras possibilidades que a gestão de inovação dá, uma delas é permitir processos melhores. Como, por exemplo, desenvolvimento ágil. Conheça melhor pelo link. 

Publicitária, curiosa, viajante e cheia de sonhos para realizar. Meu mantra é "amar e mudar as coisas".

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