Você já ouviu falar sobre empowerment? Esse conceito está presente na rotina de empreendimentos dos mais variados segmentos, principalmente naquelas que implementam mudanças nas relações entre as lideranças e demais colaboradores e que queiram acabar com o microgerenciamento.
Quer conhecer mais dessa ideia? Você fará isso com o texto abaixo! Acompanhe!
O que é empowerment?
Esse é um conceito que muitas empresas utilizam para descentralizar as suas decisões. O empowerment vem do termo inglês “empower” significa justamente dar poder a outra pessoa.
O poder de decisão descentralizado ajuda a empresa a se livrar de certas burocracias e agilizar o desenvolvimento de algum projeto ou estratégia.
Essa agilidade é fundamental para os dias de hoje, graças ao mercado e aos consumidores, cada vez mais dinâmicos e exigentes de respostas mais rápidas e assertivas.
O empowerment também se propõe a trabalhar com a confiança de cada pessoa da empresa. Afinal, o poder de decisão é um atributo importante e valorizado.
Como funciona?
O conceito você conheceu. Que tal saber agora como é que ele funciona na prática?
Tradicionalmente, uma empresa segue uma linha hierárquica de comando, a gestão. Ela dá o comando de ação e os funcionários as executam a partir daí.
Nesse conceito mais tradicional, as medidas para possíveis correções de falhas são tomadas encontrando um culpado e os responsáveis pelo sucesso do projeto é sempre o chefe.
Já com o conceito de empowerment, a empresa funciona diferente: os funcionários possuem total liberdade para tomar iniciativas, ajudando no planejamento e execução dos processos.
Eles são, de forma compartilhada com a gestão, os responsáveis pelo projeto trabalhando para encontrar as soluções de um possível erro.
Para fazer isso acontecer, a empresa precisa delegar essas responsabilidades aos envolvidos, envolvendo alinhamento, controle, suporte, mensuração e cobrança.
Sem esquecer, é claro, do estímulo ao colaborador para que ele tome as iniciativas que forem necessárias.
Para tanto, é preciso de lideranças. O líder é fundamental nesse processo de empowerment para passar a confiança nas delegações necessárias.
Princípios do empowerment
Para que o empowerment tenha sucesso na sua aplicação dentro da empresa, é preciso se atentar aos quatro princípios básicos do conceito.
Veja quais são:
Poder
Esse princípio, como você pode ter percebido, é fundamental para o empowerment – afinal, ele está no nome do conceito!
Esse atributo está associado à confiança: só se dá poder a quem se confia. O poder dá confiança ao funcionário que se sentirá mais motivado a cumprir seu papel.
Motivação
Por falar em motivação, ela é o segundo princípio do empowerment. Ela deve ser não só conquista pela confiança, como também incentivada continuamente.
Isso deve ser feito reconhecendo um bom trabalho, recompensá-los por isso, mostrar o resultado do processo, de forma compartilhada e, claro, celebrar cada vez que um objetivo for alcançado.
Desenvolvimento
Já esse princípio está associado à capacitação dos funcionários. Sem isso, fica impossível garantir o desenvolvimento dos processos da empresa e saber se, de fato, as pessoas podem tomar as melhores decisões.
A educação corporativa deve ser o motor desse princípio, com cursos e aperfeiçoamentos constantes, atualizações e melhorias sempre que forem identificadas falhas no processo.
Liderança
Por fim, mas obviamente não menos importante, a liderança.
Dar esse atributo às pessoas é fundamental para a boa aplicabilidade do empowerment na empresa, mas não só isso.
A liderança é também aquela capaz de orientar as pessoas para que elas possam ter as melhores direções, alinhá-las aos objetivos da empresa para que sejam capazes de ter boas tomadas de decisões.
Quais os exemplos de marcas que adotam esse modelo?
Você pôde perceber que a implementação do empowerment nas empresas requer toda uma mudança de mentalidade corporativa, certo?
E deve se perguntar se realmente vale a pena adotá-lo em seu negócio. Para se convencer que sim, veja algumas empresas que usam o empowerment.
Starbucks
Um dos exemplos de maiores sucessos, a franquia Starbucks adota uma linha de empoderamento de seus funcionários os transformando em verdadeiros embaixadores da marca.
Para isso, implementou o “Laboratório de Liderança”, que incentiva o desenvolvimento de competências em seus funcionários, sem se importar com o nível de comando que eles possam possuir.
A empresa justifica o uso desse conceito dizendo que, com ele, as pessoas se engajam mais com a marca e melhoram a experiência do cliente final com ela, elevando o nível de satisfação das pessoas que consomem os produtos Starbucks!
Flamingo
Essa empresa americana é uma consultora estratégica famosa por sua preocupação com os funcionários.
Desde a entrada do funcionário na empresa, a Flamingo dá a liberdade a pessoa, com flexibilidades de horário e modelos de trabalho.
Mas o principal que ajuda a entender como o empowerment é aplicado na Flamingo é a abertura para novas ideias, independente de cargo ou tempo de casa que o funcionário possui.
Isso é atribuído à cultura organizacional colaborativa e de autonomia baseada em resultados.
Valve
A empresa de games, desenvolvedora do famoso Counter Strike possui uma gestão de talentos que se destaca no mercado: a da livre escolha de horário de trabalho, dos projetos a participar sem precisar de um chefe para impor essas decisões.
O funcionário da Valve possui esse poder para incentivar a sua criatividade. Dá certo, afinal, é uma das marcas de games com mais usuários no mundo!
E como fazer um gerenciamento para um bom empowerment?
Você viu que o empowerment é um conceito que dá uma outra dinâmica a sua empresa, com muito mais liberdade ao funcionário para poder tomar decisões independentes do seu chefe.
Desde, é claro, que ele vise contribuir para um bom resultado e sucesso do projeto envolvido.
E como fica o gerenciamento dos projetos neste caso?
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