Empowerment: o que é, princípios e marcas que utilizam?

Atualizado há mais de 3 semanas

Você já ouviu falar sobre empowerment? Esse conceito está presente na rotina de empreendimentos dos mais variados segmentos, principalmente naquelas que implementam mudanças nas relações entre as lideranças e demais colaboradores e que queiram acabar com o microgerenciamento.

Quer conhecer mais dessa ideia? Você fará isso com o texto abaixo! Acompanhe!

O que é empowerment?

Esse é um conceito que muitas empresas utilizam para descentralizar as suas decisões. O empowerment vem do termo inglês “empower” significa justamente dar poder a outra pessoa.

O poder de decisão descentralizado ajuda a empresa a se livrar de certas burocracias e agilizar o desenvolvimento de algum projeto ou estratégia. 

Essa agilidade é fundamental para os dias de hoje, graças ao mercado e aos consumidores, cada vez mais dinâmicos e exigentes de respostas mais rápidas e assertivas. 

O empowerment também se propõe a trabalhar com a confiança de cada pessoa da empresa. Afinal, o poder de decisão é um atributo importante e valorizado. 

Como funciona?

O conceito você conheceu. Que tal saber agora como é que ele funciona na prática?

Tradicionalmente, uma empresa segue uma linha hierárquica de comando, a gestão. Ela dá o comando de ação e os funcionários as executam a partir daí.

Nesse conceito mais tradicional, as medidas para possíveis correções de falhas são tomadas encontrando um culpado e os responsáveis pelo sucesso do projeto é sempre o chefe.

Já com o conceito de empowerment, a empresa funciona diferente: os funcionários possuem total liberdade para tomar iniciativas, ajudando no planejamento e execução dos processos. 

Eles são, de forma compartilhada com a gestão, os responsáveis pelo projeto trabalhando para encontrar as soluções de um possível erro.

Para fazer isso acontecer, a empresa precisa delegar essas responsabilidades aos envolvidos, envolvendo alinhamento, controle, suporte, mensuração e cobrança. 

Sem esquecer, é claro, do estímulo ao colaborador para que ele tome as iniciativas que forem necessárias. 

Para tanto, é preciso de lideranças. O líder é fundamental nesse processo de empowerment para passar a confiança nas delegações necessárias. 

Princípios do empowerment 

Para que o empowerment tenha sucesso na sua aplicação dentro da empresa, é preciso se atentar aos quatro princípios básicos do conceito. 

Veja quais são:

Poder

Esse princípio, como você pode ter percebido, é fundamental para o empowerment – afinal, ele está no nome do conceito! 

Esse atributo está associado à confiança: só se dá poder a quem se confia. O poder dá confiança ao funcionário que se sentirá mais motivado a cumprir seu papel.

Motivação

Por falar em motivação, ela é o segundo princípio do empowerment. Ela deve ser não só conquista pela confiança, como também incentivada continuamente. 

Isso deve ser feito reconhecendo um bom trabalho, recompensá-los por isso, mostrar o resultado do processo, de forma compartilhada e, claro, celebrar cada vez que um objetivo for alcançado. 

Desenvolvimento

Já esse princípio está associado à capacitação dos funcionários. Sem isso, fica impossível garantir o desenvolvimento dos processos da empresa e saber se, de fato, as pessoas podem tomar as melhores decisões. 

A educação corporativa deve ser o motor desse princípio, com cursos e  aperfeiçoamentos constantes, atualizações e melhorias sempre que forem identificadas falhas no processo. 

Liderança

Por fim, mas obviamente não menos importante, a liderança. 

Dar esse atributo às pessoas é fundamental para a boa aplicabilidade do empowerment na empresa, mas não só isso. 

A liderança é também aquela capaz de orientar as pessoas para que elas possam ter as melhores direções, alinhá-las aos objetivos da empresa para que sejam capazes de ter boas tomadas de decisões. 

Quais os exemplos de marcas que adotam esse modelo?

Você pôde perceber que a implementação do empowerment nas empresas requer toda uma mudança de mentalidade corporativa, certo?

E deve se perguntar se realmente vale a pena adotá-lo em seu negócio. Para se convencer que sim, veja algumas empresas que usam o empowerment.

Starbucks

Um dos exemplos de maiores sucessos, a franquia Starbucks adota uma linha de empoderamento de seus funcionários os transformando em verdadeiros embaixadores da marca. 

Para isso, implementou o “Laboratório de Liderança”, que incentiva o desenvolvimento de competências em seus funcionários, sem se importar com o nível de comando que eles possam possuir. 

A empresa justifica o uso desse conceito dizendo que, com ele, as pessoas se engajam mais com a marca e melhoram a experiência do cliente final com ela, elevando o nível de satisfação das pessoas que consomem os produtos Starbucks!

Flamingo

Essa empresa americana é uma consultora estratégica famosa por sua preocupação com os funcionários. 

Desde a entrada do funcionário na empresa, a Flamingo dá a liberdade a pessoa, com flexibilidades de horário e modelos de trabalho.

Mas o principal que ajuda a entender como o empowerment é aplicado na Flamingo é a abertura para novas ideias, independente de cargo ou tempo de casa que o funcionário possui. 

Isso é atribuído à cultura organizacional colaborativa e de autonomia baseada em resultados. 

Valve

A empresa de games, desenvolvedora do famoso Counter Strike possui uma gestão de talentos que se destaca no mercado: a da livre escolha de horário de trabalho, dos projetos a participar sem precisar de um chefe para impor essas decisões. 

O funcionário da Valve possui esse poder para incentivar a sua criatividade. Dá certo, afinal, é uma das marcas de games com mais usuários no mundo!

E como fazer um gerenciamento para um bom empowerment?

Você viu que  o empowerment é um conceito que dá uma outra dinâmica a sua empresa, com muito mais liberdade ao funcionário para poder tomar decisões independentes do seu chefe.

Desde, é claro, que ele vise contribuir para um bom resultado e sucesso do projeto envolvido. 

E como fica o gerenciamento dos projetos neste caso?

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Jornalista e apaixonada por produzir conteúdo nos mais diferentes formatos. Nas horas vagas, é fotógrafa, viajante e mãe de suculentas.

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