Uma das atribuições mais complexas para uma empresa é a gestão tributária. Parece inerente aos empreendedores brasileiros sofrerem com isso, por conta da complexa legislação vigente no país.
Graças a esse tipo de planejamento importante e estratégico para o negócio, a empresa pode sobreviver sem medo de cair na malha fina do Fisco.
Mas a importância da gestão tributária não pode ser dita assim tão breve, não. Você lerá, agora, um pouco mais sobre e verá como fazer uma de maneira verdadeiramente eficiente! Confira!
O que é gestão tributária?
É um planejamento que administra os processos tributários do negócio. E quando se fala em tributários, você sabe que se trata de impostos, certo?
Pois é aí que mora o perigo: sem uma gestão tributária eficiente e estratégica, sua empresa pode sofrer com multas, sanções e até mesmo processos judiciais.
Mas a gestão tributária não é apenas sobre planejamento de pagar impostos. Ela diz respeito também à escolha correta do regime tributário.
Isso ocorre no momento em que você abre um CNPJ, ou seja, no nascimento de sua empresa, oficialmente.
Graças à gestão tributária, você poderá precificar seus produtos de maneira correta, conhecer os tributos de fornecedores, quais são as vantagens fiscais que podem ser concedidas ao seu negócio, além de conseguir prever o calendário tributário que sua empresa terá ao longo de sua vida.
Em outras palavras, a gestão tributária é um olhar atento para todo o processo de pagamento de impostos que uma empresa deve fazer, reconhecendo suas nuances – complexas, mas importantes de se saber.
Qual a importância da gestão de tributos nas empresas?
Bom, você tomou alguns spoilers desse assunto no tópico anterior, mas nunca é demais reforçar a importância da gestão de tributos em sua empresa.
E a primeira importância é a mais básica: porque garante o pagamento correto dos tributos que sua empresa deve realizar.
É básico, mas é muito, muito importante. Mesmo!
Imagine ter um erro tributário por mera negligência de gestão? Algumas multas são bem exorbitantes que podem dobrar o valor do tributo. Não é pouca coisa.
Além disso, o acúmulo de taxas inadimplentes pode fazer sua empresa cair na malha fina. Ou seja, a Receita Federal pode entender que você está retendo impostos, seja omitindo lucros, lavando dinheiro… enfim, crimes que ninguém quer ser enquadrado.
Outra importância fundamental da gestão tributária é que ela ajuda na precificação de seus produtos e serviços.
Para ter um valor justo e competitivo no mercado, sem perder de vista a cobertura de todas as demais despesas de custo de seu produto e, claro, da lucratividade, é fundamental saber quanto de imposto você paga no que oferece.
Mais um ponto importante que a gestão tributária garante são as devidas atualizações nas rotinas de impostos que a empresa precisa realizar, bem como os seus ajustes e adequações realizados por legislações.
O melhor regime de contratação de funcionário também é outro fator de importância para a gestão tributária. De acordo com a opção formalizada entre a empresa e o contratado, há uma série de impostos que são vinculados na relação.
Com tudo isso bem claro na sua empresa, você pode planejar melhor investimentos, aplicações e ressignificar metas de receitas e lucro, sabendo exatamente o que está pagando para isso.
Quais as melhores dicas para fazer uma gestão tributária eficiente?
Dito tudo isso, você com certeza conseguiu perceber a importância de se fazer uma gestão tributária séria.
Mas, como?
Para ter essa resposta, são necessárias algumas dicas que você lerá agora!
Conte com o apoio de uma contabilidade
Abrir uma empresa é o primeiro passo, e óbvio, para essa jornada.
Por isso, é necessário dizer que o apoio de uma empresa de contabilidade nesse momento é fundamental para que todo entendimento sobre legislação seja fornecido desde o início.
Escolha o melhor regime tributário
Sobre isso, você já leu a respeito ainda há pouco. Mas, é importante detalhar.
O regime tributário é um sistema que define as cobranças de impostos das empresas no Brasil. Ele é adotado por cada CNPJ de acordo com a sua arrecadação, porte e tipo de atividade.
Você precisa saber que, ao abrir uma empresa, terá três opções de regime tributário:
Simples Nacional: compreende os empreendimentos de menores portes, como o Microempreendedor Individual (MEI) e as Pequenas Empresas. A carga tributária é menor, recolhida em uma única guia, como a DAS. Existem restrições de atividades que podem ser encaixadas aqui e o limite de arrecadação é de R$ 4,8 milhões anuais.
Lucro Presumido: é o regime tributário para empresas que arrecadam até R$ 78 milhões. Também possui restrições de atividade, mas, diferente do primeiro regime, os impostos são recolhidos separadamente, ainda que a apuração da receita federal seja realizada de maneira simplificada, sendo calculados com a presunção de lucro obtido.
Lucro Real: aqui, a carga tributária não possui limite, sendo que determinadas atividades devem (obrigatoriamente) ser enquadradas nesse regime. Mais uma vez, os lucros são recolhidos separadamente, calculados de acordo com o lucro real da empresa.
Vale dizer que cada regime abarca diferentes portes de empresas e tipos societários. Por exemplo, o MEI. O porte o próprio nome denuncia, microempreendedor. Já o tipo societário é o Empreendedor Individual.
Cada porte possui um limite de faturamento anual. Por mais que o Simples Nacional o limite seja R$ 4,8 milhões, o MEI é bem menos que isso: R$ 81 mil anuais, nas regras de 2021.
Isso significa dizer que cada regime tributário possui tipos de empresas diferentes e esse limite de faturamento varia entre eles e o porte.
Utilize créditos e benefícios fiscais
Essas vantagens fiscais são oferecidas para determinados tipos de empresas, sobretudo aqueles que não são optantes pelo Simples Nacional e não prestadoras de serviço.
Os créditos e benefícios fiscais são estornos de alguns tributos, aplicados de acordo com o faturamento da empresa, sempre dependendo do seu porte e do tipo que você se enquadra.
Faça auditorias
Essa é uma atividade fundamental que analisa se a sua gestão tributária está correta, sem pôr em risco a empresa.
Com elas, é possível mapear erros e corrigi-los. Essas auditorias podem ser internas ou externas.
Use softwares de gestão
A tecnologia é amiga. Com ela, as empresas já conseguem automatizar processos e otimizar operações.
Na área tributária, algumas ERPs podem ajudar a emitir notas fiscais, criar relatórios e auxiliar toda a sua gestão tributária por meio digital de maneira muito estratégica.
Nesse sentido, você pode ter uma mão amiga primorosa: o Gateway da eNotas
O eNotas Gateway é um sistema de emissão e consulta automática de notas fiscais eletrônicas — Nota Fiscal Eletrônica de Serviço (NFS-e), de Produto (NF-e), ou de Consumidor (NFC-e).
Contando com uma única, poderosa e inteligente, API REST JSON, você será capaz de automatizar todos esses processos e alocar energia para outros setores.
É possível emitir NFS-e em qualquer tipo de linguagem de programação, em todo o Brasil, inclusive, em municípios sem webservice, como: Valinhos, Santana de Parnaíba e Barueri.
E tem mais! O eNotas Gateway gerencia automagicamente as instabilidades das prefeituras e conta com um código de serviço municipal nacionalizado.
O que mais você entregaria aos seus clientes se não tivesse de gastar tanto tempo se preocupando com esse processo burocrático de emissão de notas fiscais?
Vivencie a melhor experiência da galáxia em automação fiscal!
Os maiores ERPs e SaaS, como a TOTVS e a Conta Azul, já utilizam a API do eNotas Gateway. E você? Vai ficar de fora dessa e abrir mão de uma gestão tributária eficiente?
Conheça melhor as funcionalidades do eNotas Gateway!