13 erros de SEO que você não pode cometer

Atualizado há mais de 3 semanas

Quem lida com marketing digital sabe que erros de SEO podem atrapalhar muito a estratégia de seu negócio.

O SEO pode ser definido com um conjunto de técnicas que permitem que um determinado conteúdo ranqueie bem na primeira página do Google — e de outros buscadores da internet.

Estar bem ranqueado nos resultados de um dos sites mais acessados do mundo, significa ter uma vitrine orgânica de seus conteúdos. 

Por isso, há uma concorrência boa para ter uma posição de destaque na página de resultados do Google — a SERP. E cometer alguns erros de SEO em sua estratégia, dificulta que seu conteúdo suba nesse ranking.

Então confira alguns dos erros de SEO mais fatais para toda estratégia de marketing!

O que é SEO?

Em inglês, SEO é a abreviação de Search Engine Optimization, que, no bom português, significa otimização de mecanismos de busca.

Ele pode ser definido como o conjunto de estratégias e técnicas para melhorar a qualidade de um conteúdo na internet para que, assim, aumente seu tráfego orgânico.

Dessa forma, é possível levar mais conversões para seu site, desde que a oferta seja aderente ao conteúdo e a intenção do usuário na hora que ele pesquisa por determinado termo.

Apesar do grande potencial de resultados que uma boa estratégia de SEO traz, é preciso tomar cuidado com diversos detalhes para garantir o sucesso nos resultados de pesquisa do Google.

Sempre considerando, claro, o volume de buscas das palavras-chave trabalhadas e a quantidade de termos que podem dar o conteúdo como resultado na SERP.

ATENÇÃO:

Quando se fala em SEO é muito comum citar apenas o Google, apesar de haver muitos outros sites de pesquisa na internet.

Mas, isso tem um motivo: de acordo com a Conversion, no mundo, o buscador é responsável por 90% das pesquisas da Web. Só no Brasil, o número sobe para 99%.

Por isso, não é de estranhar que as regras do SEO sejam ditadas e orientadas pelo Google.

Quais são os principais erros de SEO para se evitar em uma estratégia?

Algumas falhas de SEO podem colocar a sua estratégia em risco, por isso, listamos a seguir os 13 erros que você não pode cometer:

1.      Não estudar bem as palavras-chave do seu negócio

As palavras-chave são termos que ativam a página de pesquisa no Google.

Sabe aquele “joga no Google”? Então, o que você joga ali é a palavra-chave, por mais que sejam frases inteiras.

Para que seu conteúdo apareça para aquela pesquisa, ele precisa trabalhar bem ao longo de sua estrutura, aquela Keyword (KW).

Se você não criar um conteúdo voltado a uma palavra-chave, fica difícil do Google identificar sobre o que fala e, assim, recomendar seu site em uma busca.

O bom uso da palavra-chave requer pensar em alguns pontos:

  • Evitar o stuffing: ou seja, o excesso de repetição de KW no texto para mostrar ao Google que você a utiliza no conteúdo;
  • Entender a sua intenção de busca: quando uma pessoa joga um termo no Google, ela tem uma intenção naquilo. O SEMRush separa essa intenção em 4:
    • Informacional: quando uma pessoa busca algo para ter uma informação;
    • Navegacional: é a intenção de achar algo específico no Google, como o site de uma empresa;
    • Comercial: quando a pessoa quer saber mais sobre um produto ou serviço para considerar uma compra;
    • Transacional: são os termos usados para finalizar uma compra ou uma ação de forma mais iminente.
  • Usar variações da palavra-chave ao longo do texto: importante até para se evitar o stuffing;
  • Monitorar as principais palavras-chave para o seu negócio e ficar de olho na concorrência. O SEMRush é uma ótima ferramenta para isso.

Vale mencionar também que, ainda que a KW seja um elemento importante no SEO, ela não pode ser considerada a protagonista da estratégia.

O Google tem ficado cada vez mais criterioso em seus algoritmos e colocando em evidência quem deve ser o ponto focal nas estratégias de SEO: o usuário!

Por isso, sempre que analisar um conteúdo, considere o que o usuário quer ao pesquisar um termo no Google.

2.      Não priorizar conteúdos que respeitem o EEAT

O EEAT é a sigla que define os conceitos de fatores de rankeamento do Google. Cada letra, significa um desses conceitos, em inglês:

Experience (experiência)

A experriência é mais recente conceito incorporado pelo Google em seus fatores de ranqueamento. Basicamente, ele diz respeito a quem constrói o conteúdo e sobre a sua experiência naquilo que escreve.

Resumidamente, o buscador indica que as pessoas quando pesquisam algo, querem ter informações dadas por quem é referência ou tem vivência naquele tema.

Nesse caso, o mais indicado é que textos de blog, por exemplo, sejam assinados por pessoas que conhecem do assunto. Por isso, capriche na descrição desses autores e sempre dê link de referência sobre eles, como os de redes sociais.

Expertise (Especialização)

Já esse conceito refere-se ao reconhecimento de quem produz o conteúdo naquilo que está falando. Basicamente, é dizer que a pessoa possui algum grau de estudo sobre o assunto.

É comum confundir Expertise com Experience. Mas são dois conceitos distintos. Por exemplo: desenvolvedores de softwares podem falar sobre um programa de emissão de notas.

Eles têm a especialização. Mas, uma pessoa do departamento financeiro possui a experiência de uso da plataforma, algo que possivelmente um desenvolvedor não tem em seu dia a dia.

Authoritativeness (autoridade)

A autoridade diz respeito ao reconhecimento de um nicho em uma determinada empresa ou produtor. Basicamente: o mercado precisa indicar a sua marca quando fala do assunto do seu negócio.

Aqui, com muito cuidado, entra a importância de um bom linkbuilding e trabalho de PR de sua empresa.

Trust (confiança)

Por fim, a confiança é quando sua empresa dá informações verificadas, precisas e verdadeiras. Além disso, diz respeito também sobre métodos seguros dentro de seu site.

Uma dessas seguranças, diz respeito, por exemplo, de: métodos de pagamento confiáveis, páginas de avaliação verdadeiras e que ajudam na experiência do usuário, ter um site com certificação HTTPS…

O conceito é bem amplo e precisa ser uma diretriz de boas práticas de SEO em seu site. Não considerá-lo, portanto, em sua estratégia, será difícil ver resultados. 

3.      Não cuidar da meta description e Title SEO e da H1

A meta descrição é aquele texto que fica exatamente abaixo do seu título no Google.

erros de seo meta description

Ela ajuda a atrair o clique para sua página. Com o clique, vem o acesso. E se o usuário clica, o Google consegue perceber que o seu conteúdo é relevante.

Por isso, esse texto deve ser um resumo curto de seu texto, algo entre 130 e 160 caracteres. No espaço, instigue a pessoa a clicar no link (sem se esquecer da palavra-chave).

Já o Title SEO é justamente o título que aparece na página de resultados do Google. Além de conter a KW principal, ele precisa ser instigante ao ponto de fazer o seu usuário clicar no resultado.

A H1, por sua vez, é o título que vem no corpo do texto, na página do seu conteúdo. Ela precisa ser relevante à experiência do usuário e instigá-lo à leitura.

Atenção: Title SEO e H1 são elementos diferentes e precisam ser assim! Nunca forneça o mesmo texto para ambos nem confunda suas funções!

4. Sua página não é responsiva

Responsividade é um termo que define um site pensado para abrir nas diversas plataformas de web: desktops, tablets e celulares. Ou seja, o visual do seu site deve se adequar a qualquer formato e tamanhos.

“Bom, mas aí é uma questão de design, não?”

Claro! E uma das falhas de SEO mais comum é não pensar no design responsivo.

 Elaborar um texto que se adeque aos mais diversos tipos de dispositivos é essencial e, principalmente nos dias de hoje, um fator de peso para ranqueamento no Google.

5.      Ter muitos links quebrados

Você já se deparou lendo um texto que te oferece um link e, quando você clica nele, aparece uma página com a mensagem “erro 404”? Isso é um link quebrado. É um endereço que não te leva a lugar nenhum.

Isso é péssimo para sua reputação, e o Google reconhece isso, além de estragar a experiência do usuário em sua página.

Evite esses links dentro de seus textos. Por isso, utilize ferramentas como o SEMRush ou o Screaming Frog para achar links quebrados em seu site.

Outra recomendação diz respeito aos links internos quebrados. Para evitá-los, sempre faça um redirect nas páginas que por ventura for excluir de seu site.

6.      Não usar o alt text e ter imagens pesadas

Um texto rico em conteúdo precisa ter imagens. Essas imagens, por sua vez, precisam ter certos requisitos para ajudar seu post a ter um bom tráfego.

Um deles é o alt text, que nada mais é do que uma descrição dessa imagem. Essa descrição explica para o Google do que se trata a imagem, o que facilita a indexação do post no site de buscas.

Esse texto servirá para substituir o arquivo de imagem caso haja algum problema com o arquivo em seu servidor. Isso mostra que você se preocupa com seu conteúdo e promove uma alternativa para uma melhor experiência de seu usuário.

Além disso, você precisa usar imagens leves, que permitam que seu site seja aberto normalmente nos dispositivos do usuário. Arquivos pesados geram lentidão e frustram a experiência do internauta.

Dica: o recomendado é que uma imagem não passe dos 100 kb.

7.      Não se importar com a hierarquia da informação de um conteúdo

Os textos que vão ao ar na internet são compostos por códigos de formatação em HTML. São muitos deles, mas para o produtor de conteúdo, o principal é a heading tag.

Ela define os títulos e subtítulos, os famosos <h1> e <h2> tão determinantes para hierarquizar seu texto. Por isso, não saber ordenar e diferenciar cada um desses títulos é uma falha de SEO grave.

Isso porque o Google consegue as ler e saber se seu conteúdo está de fato organizado. A <h1>, por exemplo, é usada apenas uma vez, no início do texto: o título dele!

Todo o restante precisa ser H2 e seus subtítulos as H3. Cuidado com essa hierarquia: não existe H3 sem uma H2, por exemplo.

8.      Não pensar em linkjuice

O linkjuice diz respeito à distribuição de links que seu site tem que levam para outras páginas sobre determinado assunto.

Na prática, um blog, por exemplo, quando se trata de um tema qualquer, precisa fazer uma distribuição de links internos sobre assuntos relacionados.

O linkjuice é nada mais do que uma estratégia de se ter, dentro do seu blog ou site, assuntos que se relacionam entre si e, no próprio site, relacioná-los quando um tema de outra página é citado.

Isso dá autoridade, mas só isso não basta. É preciso também ter links de outros sites. Algo um pouco mais complexo, abordado no linkbuilding.

Por isso, o linkjuice diz mais respeito às linkagens internas, mas não só.

9.      Ter URLs não amigáveis

Você sabe que a leitura está cada vez mais dinâmica, não é?

E ela já começa na URL, o endereço na qual seu conteúdo está hospedado. Quando já oferece uma identificação do texto, torna o site mais confiável.

URLs longas, com números ou caracteres especiais, prejudicam as buscas e até mesmo a identificação do site.

O ideal é que o endereço seja algo como: www.meublog.com.br/meu-texto e não www.meublog.com.br/tewert67-00_jupç-45q

Até visualmente é melhor a primeira opção, concorda?

A dica para evitar esse erro é: sempre use as palavras-chave no slug (essa parte da URL que vem depois do domínio e da subpasta de seu endereço).

Evite colocar caracteres especiais, espaço e acentos. Número, apenas se for muito necessário!

10.  Não ter sitemap

O sitemap é uma lista com todas as URLs do seu site e que o Google precisa indexar para considerá-lo no ranqueamento. É um mapa, de fato.

Isso é feito com um arquivo HTML. Pode ser algo complexo de entender, mas é fundamental para a indexação de seu conteúdo. E ignorá-lo é um erro grave.

O ideal aqui é considerar a ajuda de um profissional desenvolvedor para configurar o seu sitemap e o robots.txt de seu site (uma lista de páginas que o Google pode ou não considerar no ranking).

É preciso, no entanto, ter ciência sobre quais páginas são relevantes para seu site e não pense que todas são: algumas precisam existir, mas não precisam ser reconhecidas pelo Google.

Por exemplo: uma página de busca interna, páginas de navegação de resultado…

11.  Fazer Plágio

Eis aqui o que, talvez, seja o maior inimigo da reputação de um site. Plágio é pirataria digital, e isso é crime.

Além de ter sanções legais contra quem plagiou, o Google reconhece uma página duplicada. E claro, sabe qual é a original. Você perde autenticidade do site de buscas, do usuário e ainda comete crime.

A recomendação é simples: crie textos originais, com boas técnicas de storytelling.

Confira também: 9 técnicas de Copywriting para melhorar o desempenho de seus conteúdos 

12.  Esquecer do Core Web Vitals

O Core Web Vitals é uma sequência de aspectos técnicos que auxiliam na boa experiência do usuário.

São 3 conceitos que definem o Core Web Vitals (e todos dizem respeito a aspectos técnicos, logo, a ajuda de um desenvolvedor é fundamental):

  • LCP — Largest Contentful Paint: define a velocidade carrega completamente o seu conteúdo quando aberto pela primeira vez;
  • FID — First Input Delay: velocidade de resposta a primeira interação de seu usuário com a página;
  • CLS — Cumulative Layout Shift: trata de mensurar mudanças inesperadas de layout em sua página.

Você pode mensurar o Core Web Vitals em páginas como o PageSpeed Insights e encontrar nela as principais dicas para melhorar o seu site em cada um desses aspectos e outros que o Google ainda julga importante.

Lembrando que muitas dessas correções dirão respeito a correções técnicas, logo, um desenvolvedor deverá ser utilizado.

13.  Praticar linkbuilding de forma errada

Uma das maneiras mais eficazes de enriquecer a navegação do usuário é criar links que o levam para outros conteúdos relacionados ao seu.

Você não só ganha confiabilidade do leitor, como dá autenticidade a um outro site. E uma hora, o seu conteúdo será linkado em outros blogs. E isso é uma vitória.

Por isso, é grave não criar linkbuiding em seu conteúdo. Aliás, faça isso não só externamente, como internamente também, mas ofereça links relacionados ao assunto em questão. Como o linkjuice.

Mas, cuidado: a troca de links pode ser uma estratégia interessante, mas o Google reconhece e pune (sem muitos avisos) sites que fazem isso deliberadamente.

Portanto, fazer linkbuilding precisa ser algo cauteloso:

  • Encontrar sites para trocas de links que sejam de alguma forma relevantes para sua persona;
  • Encontrar textos-âncoras (o termo para o qual se acrescentará o link) que faça sentido com o conteúdo linkado;
  • Usar links em conteúdos que ajudam na experiência do usuário na hora da leitura.
  • Trocar links com sites de relevância no mercado.

Invista em técnicas SEO

A internet já oferece vários recursos para garantir um bom nível de qualidade para o seu texto. 

Um negócio que investe em técnicas SEO é sempre recompensado com tráfego alto, fidelização de clientes e, claro, conversão. Evitar as mais básicas falhas de SEO é primordial.

Você leu muito aqui sobre o Google e com certeza sabe que ele é o principal site de buscas da internet. Mas, será que você sabe usá-lo?

É só você continuar com a gente e descobrir como pesquisar no Google com 12 técnicas simples!

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