O mailing é uma lista de e-mails de clientes e potenciais compradores. Trata-se de uma ferramenta de marketing poderosa de prospecção e expansão de base.
Ainda que o conceito seja simples e o resultado seja eficiente, o mailing requer muita estratégia para ser construído. E alguns cuidados importantes.
Por isso, acompanhe essas dicas para saber como fazer um mailing e quais seriam esses pontos de atenção.
O que é mailing?
O mailing list é basicamente uma lista de contatos de e-mail. É uma base cadastral em que podem conter alguns dados de clientes e leads:
- O endereço eletrônico;
- Nome;
- Telefone;
- CPF;
- Empresa onde trabalha;
- Cargo;
- Número de funcionário;
- Escolaridade…
Esses dados não são sempre encontrados, já que a captação de dados pode depender da sua estratégia varia conforme a jornada de compra de uma pessoa.
Mas, basicamente, o mailing deve possuir ao menos nome e e-mail de uma pessoa. E quanto mais dado ele tiver, mais completa e poderosa será a sua ferramenta.
Por que ter um mailing é importante?
O mailing é uma forma de estreitar a relação entre a sua empresa com um lead ou um cliente. Logo, sua importância pode ser entendida como uma porta de entrada com potenciais compradores de sua empresa.
É importante também saber que o e-mail é uma das principais formas de captação e expansão de clientes.
De acordo com a Statisa, o número de usuários de e-mail em 2023 é estimado em 4,3 bilhões e pode chegar a quase 4,6 bi em 2025.
São números que reforçam que mesmo as redes sociais sendo um fenômeno cada vez mais presente nas formas de comunicação, o e-mail — um “tio” mais velho — ainda segue com muita força.
E não só pelo número de usuários: a eficiência do e-mail na hora de fechar uma compra também é ótima.
É o que mostra uma pesquisa do Campaign Monitor, em que se observa que 72% dos consumidores preferem se comunicar com as empresas por e-mail.
Sem ignorar ainda que o e-mail é considerado 40 vezes mais eficaz do que as redes sociais, também de acordo com a pesquisa citada.
Esse reforço estatístico é uma boa base de convencimento sobre a importância do e-mail e, logo, do mailing.
Mas alguns outros fatores ainda jogam a favor da ferramenta. O mailing ainda é importante para organizar os contatos com o cliente.
E quem já trabalha com marketing sabe da importância em saber cada preferência da base de leads e clientes.
Essa organização permite otimizar as campanhas de marketing de acordo com preferências de compras e até mesmo com dados demográficos e geográficos de uma pessoa.
Ou seja, a depender dos dados que o lead e o cliente fornecessem, o conteúdo é adequado.
Como fazer um mailing?
Posto a prova da importância do mailing, é preciso entender como construir um. Algumas dicas passam por:
1. Utilizar landing pages em suas campanhas
2. Ter a ajuda das redes sociais
3. Investir em softwares de CRM
Confira em detalhes essas dicas:
1. Utilize Landing pages em suas campanhas
As landing pages são páginas de captação de leads. Sua principal função é ser a “porta de entrada” dos dados de uma pessoa interessada em seus conteúdos.
Por isso, ela precisa ser convencida a fornecer esses dados. Logo, a landing page precisa ser convincente.
E para isso, alguns meios são fundamentais para essa argumentação, como os gatilhos mentais e formulários de preenchimento de dados, que precisam ser práticos e fáceis de serem usados.
Lembre-se também que o mais comum e eficiente é que a pessoa tenha algo em troca para fornecer esses dados, como materiais ricos e conteúdos exclusivos.
Confira: Descubra as 8 melhores ferramentas para criar landing pages
2. Tenha ajuda das redes sociais
Falar que as redes sociais precisam entregar conteúdo de valor aos seus seguidores é o básico, mas precisa ser reforçado.
Além disso, as redes sociais podem ser um caminho para atrair as pessoas para sua landing page. Seja no Facebook, Stories de Instagram ou no TikTok em que o link é clicável.
Lembre-se que as duas plataformas — landing page e redes sociais — precisam estar em sintonia, seja com uma identidade parecida ou em tom de voz.
Divergências nesses sentidos podem causar impacto negativo na pessoa e ela não converter.
3. Invista em um software de CRM
CRM são as plataformas de gestão de relacionamento com o cliente (do inglês Customer Relationship Management).
Tratam-se de plataformas poderosas que ajudam a criar landing pages e a integrar suas redes sociais e outras fontes de captação de leads.
Aliás, você pode ainda conferir sobre iscas digitais para captar leads: 10 ideias de iscas digitais para você capturar muito mais leads.
Sem esquecer que os CRMs ainda ajudam a automatizar a organização do mailing, com todos os dados, de acordo com o fluxo na jornada.
Essa organização, como você já sabe, contribui para gerenciar os conteúdos que você dispara para uma base, conforme as preferências de cada grupo de lead e cliente.
Ter um CRM é fundamental em toda campanha de marketing e principalmente aquelas que fazem gestão de e-mail.
Por isso, conheça a plataforma, descubra suas funcionalidades e crie suas campanhas por meio dela.
Confira mais sobre CRM nesse texto: Qual o melhor CRM para vendas consultivas?
Como usar um mailing?
Agora que você sabe criar um mailing, as ações para usá-lo precisam ser colocadas em prática. Aqui estão algumas dicas para usar em sua estratégia:
- Segmente os e-mails e personalize os conteúdos;
- Conheça bem seu público;
- Ofereça materiais gratuitos;
- Consolide uma linha editorial;
- Crie um tom de voz próximo.
Segmente os e-mails e personalize os conteúdos
Essa é uma dica repetida ao longo do texto, mas sua importância justifica isso. Uma das mais importantes funções de um mailing organizado é a segmentação que se pode fazer de seus conteúdos.
Segmentar significa dizer organizar de acordo com algumas características. E não, não é organizar em ordem alfabética (apenas).
A segmentação é criar uma organização conforme as preferências de conteúdo e jornada de vendas principalmente.
Com isso, é possível fazer um conteúdo personalizado, de acordo com essas características.
Não é à toa isso, já que oferecer o mesmo conteúdo para toda a sua base não é uma estratégia eficiente.
Basta pensar, por exemplo, que uma pessoa que adquire um curso sobre gestão de dados pode não ter as mesmas preferências de quem faz um de customer success.
A Yes Lifecycle Marketing comprovou isso em um estudo que mostra que a taxa de abertura de e-mails personalizados chega perto de 50%. Não ignore isso.
Conheça bem seu público
Bom, não adianta muito segmentar o seu mailing e base de leads se você não a conhecer profundamente.
Essa é uma parte fundamental de qualquer negócio e para uma base de e-mail significa saber exatamente o que cada segmentação prefere consumir um conteúdo para adquirir algo.
Para fazer isso, o mais eficaz são os testes.
Algumas ferramentas de CRM possibilitam saber quais são as formas mais eficientes de geração de lead por e-mail por meio de testes A/B.
Esses testes dão a dimensão do que funciona e o que não funciona em cada segmentação. E, dessa forma, você escala sua campanha cada vez mais na preferência do público.
Ofereça materiais gratuitos
Como você já leu, para criar um mailing é preciso convencer as pessoas a oferecerem seus dados.
Uma das formas é promover uma troca. Você oferece algo para ter esses dados. E uma das maneiras mais eficientes para isso são os materiais gratuitos.
Esses materiais podem ser ebooks, infográficos, áreas de membros, por exemplo, são formatos que agregam valor não público.
Lembre-se que é preciso não só oferecer esses materiais como ter gatilhos mentais precisos e uma maneira facilitada de oferecê-los.
Formulários de dados com um número de campos otimizado, sem muita complexidade funcionam bem.
Consolide uma linha editorial
A linha editorial é uma coerência. Um padrão que permite que a sua base de mailing identifique seu negócio.
Essa linha não só ajuda na identificação do seu público como facilita a criação do conteúdo, com manuais de boas práticas, o que não fazer, tom de voz e dados que validam que a mensagem funcione.
O que não fazer na hora de criar e usar um mailing?
Por fim, é preciso dizer que nem tudo é válido para criar um mailing. Como dado é um ouro para o marketing, a conquista dele é valiosa, mas não se pode fazer de tudo para tê-lo.
A primeira dica para se evitar explicitamente é a compra de lista de e-mails.
Uma prática que pode parecer facilitar muito do que se leu neste texto, mas que pode ser extremamente prejudicial ao seu negócio.
Primeiro porque uma pessoa que não ofereceu o e-mail a sua empresa ainda não mostrou o quão interessada está por seu produto.
Aliás, essa falta de interesse pode gerar revolta, irritação e até mesmo denúncias de spam, o que é bem ruim.
A coleta de dados de um usuário precisa seguir as regras estabelecidas de Lei Geral de Proteção de Dados, a LGPD.
A lei diz que a pessoa precisa estar ciente que sua empresa usará os dados. Além de uma mensagem clara em suas campanhas, como aquele campo de “aceito receber as mensagens de interesse”, por exemplo, o usuário precisa conscientemente oferecer esses dados.
Algo que uma lista de e-mail comprada não possui. A LGPD é ferida e sua empresa pode pagar caro com isso, seja por sanções ou por imagem prejudicada no mercado.
Outro erro é oferecer apenas ofertas. É chato para quem lê e também atrapalha na jornada de compras.
Você precisa oferecer conteúdos convincentes e que engajam o usuário a adquirir algo de maneira fluida e nem sempre agressiva — no sentido de ser sempre enfático nas ofertas.
Por isso, ter um mailing é sim ter uma ferramenta poderosa, mas que sem o devido cuidado, pode atrapalhar muito sua empresa.
Nunca abra mão da segmentação e de uma criação de conteúdos com argumento, gatilhos mentais e materiais ricos para seus clientes.
Essas são as principais dicas para construir e usar um mailing. Agora é hora de vender e contar com as melhores ferramentas de automação do mercado.
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