9 termos de contabilidade que todo empreendedor deve conhecer

Atualizado há mais de 1 semana

Os são termos da contabilidade importantíssimos para todo empreendedor conhecer:

  • Balanço patrimonial
  • Regime tributário
  • Fluxo de caixa
  • Rentabilidade e lucratividade
  • Custos
  • Capital Social
  • Demonstração de Resultado de Exercício (DRE)
  • Fato gerador
  • Emissor de nota fiscal

Conhecer alguns dos principais termos de contabilidade pode ajudar muito empreendedores de todo o tipo.

Mesmo que tenha uma solução inovadora, como um emissor de notas fiscais eletrônicas ou uma plataforma EAD, é preciso conhecer esses assuntos que, muitas vezes, são a parte burocrática dos negócios.

Por isso, confira esses 9 termos de contabilidade que passam por um conhecimento mais básico da área, mas que já te ajuda a questões centrais de seu negócio.

1. Balanço patrimonial

O balanço patrimonial é uma demonstração contábil que resume a situação financeira de uma empresa em determinado momento. Ele é como uma fotografia que captura os bens, direitos e obrigações da empresa.

Ele pode ser dividido em:

  • Ativo: representa tudo o que a empresa possui, como dinheiro em caixa, estoque, máquinas, imóveis e direitos a receber;
  • Passivo: corresponde às dívidas da empresa, como empréstimos, contas a pagar e outras obrigações financeiras;
  • Patrimônio Líquido: é a diferença entre o ativo e o passivo, representando o valor que os sócios investiram na empresa e os lucros acumulados.

Analisando o balanço patrimonial, é possível avaliar a capacidade da empresa de honrar suas dívidas, a rentabilidade dos investimentos e a solidez financeira do negócio.

2. Regime tributário

O regime tributário define quais impostos você precisa pagar, como calculá-los e quando efetuar o pagamento.

A escolha do regime certo depende de fatores como o tamanho da sua empresa, o tipo de atividade que você exerce e o seu faturamento.

Atualmente no Brasil, os principais regimes tributários são:

  • Microempreendedor Individual (MEI): ideal para pequenos negócios com faturamento limitado e que se encaixam em determinadas atividades;

  • Simples Nacional: simplifica o pagamento de impostos para microempresas e empresas de pequeno porte;

  • Lucro Presumido: calcula o imposto com base em uma porcentagem aplicada sobre a receita;

  • Lucro Real: considera todos os ganhos e despesas da empresa para calcular o imposto.

A escolha do regime tributário não é definitiva e pode ser alterada a qualquer momento, desde que sejam cumpridos as exigências legais e um limite de faturamento, em especial no MEI e no Simples Nacional.

Quer aprender mais sobre o assunto?

Veja o nosso post sobre os regimes tributários, suas características, vantagens e desvantagens.

3. Fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um instrumento financeiro essencial para qualquer negócio. Ele funciona como um raio-X da saúde financeira da sua empresa, mostrando detalhadamente todas as entradas (vendas, recebimentos) e saídas (compras, pagamentos) de dinheiro em um determinado período.

O fluxo de caixa pode ser imaginado como um termômetro que mede a temperatura do seu negócio.

Se a temperatura estiver muito alta (gastando mais do que ganhando), você precisa tomar medidas para “resfriar” o negócio, como reduzir custos ou aumentar as vendas.

Por outro lado, se a temperatura estiver normal, mais baixa (ganhando mais do que gastando), você pode aproveitar para investir em novos projetos ou aumentar suas reservas.

Para manter um fluxo de caixa sadio e que funcione, é necessário:

  • registrar as entradas e saídas diariamente;
  • planejar os pagamentos e os recebimentos futuros;
  • analisar todos os dias e proponha melhorias sempre que possível.

4. Rentabilidade e lucratividade

Rentabilidade e lucratividade são dois termos da contabilidade fundamentais para qualquer negócio, e embora sejam frequentemente utilizados como sinônimos, possuem diferenças importantes.

Ambos estão diretamente relacionados ao sucesso financeiro de uma empresa, mas cada um oferece uma perspectiva diferente sobre o desempenho.

Rentabilidade

Esse termo da contabilidade mede a eficiência com que uma empresa converte seus insumos (matéria-prima, mão de obra, etc.) em lucro.

Ele indica a capacidade de gerar lucro em cada unidade vendida ou em cada real investido. Em outras palavras, a rentabilidade mostra o quanto o negócio está ganhando em relação ao que está gastando.

Lucratividade

Por sua vez, avalia o retorno total sobre o investimento realizado no negócio. Ela considera todos os custos, desde os investimentos iniciais até as despesas operacionais, e compara o lucro líquido obtido com o valor total investido.

A lucratividade indica se o negócio está gerando um retorno satisfatório sobre o capital investido.

5. Custos

Esse termo contábil é muito conhecido e sua definição é dada pela Norma e Procedimento de Contabilidade 02 do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon):

“A soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais (...) de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer forma”

Pode-se traduzir como todos gastos para elaborar um produto ou serviço, como a compra de matérias-primas, a contratação de funcionários ou o aluguel de máquinas.

6. Capital Social

O capital social é como o “dinheiro inicial” que você coloca para abrir seu negócio. É o valor total investido pelos sócios no momento da abertura da empresa.

O valor do capital social deve ser suficiente para cobrir as necessidades iniciais da empresa. No entanto, não há um número mínimo ou máximo definido por lei. É importante considerar:

  • Tipo de negócio: empresas de setores diferentes geralmente exigem investimentos iniciais distintos;
  • Plano de negócios: o seu plano de negócios deve detalhar os custos iniciais e projeções de receitas, auxiliando na definição do capital social;
  • Orientação profissional: um contador pode te ajudar a calcular o valor ideal do capital social para o seu negócio.

7. Demonstração de Resultado de Exercício (DRE)

A Demonstração do Resultado de Exercício é um documento contábil que detalha todas as transações financeiras de uma empresa em um período específico.

Ela funciona como um raio-x das finanças, revelando informações cruciais como: receitas geradas, custos de produção, despesas operacionais, impostos e o resultado líquido (lucro ou prejuízo).

Analisar a DRE permite identificar as áreas de maior rentabilidade, os custos que podem ser reduzidos e as oportunidades de crescimento.

Esse termo de contabilidade ainda apresenta outros bem importantes como:

  • Receita Bruta: valor total das vendas realizadas;
  • Custo dos Produtos Vendidos (CPV): custos diretos relacionados à produção dos produtos vendidos;
  • Despesas Operacionais: custos indiretos, como aluguel, salários, marketing, etc;
  • Resultado Bruto: diferença entre a receita bruta e o CPV;
  • Resultado Operacional: resultado bruto menos as despesas operacionais;
  • Resultado Líquido: lucro ou prejuízo final após considerar todos os itens da DRE.

8. Fato gerador

Esse é um dos termos de contabilidade que mais geram dúvidas entre os empreendedores. O fato gerador pode ser definido como uma ação que origina a obrigação tributária. Isso quer dizer que ele traz à tona a necessidade de pagar impostos.

Pode-se dizer que é a situação que, prevista em lei, faz com que você precise pagar um imposto.

O fato gerador tem relação direta com a nota fiscal. Ela documenta o primeiro e registra todos os impostos que ele incide.

Ou seja, basta prestar um serviço, vender uma mercadoria, importar ou exportar insumos que haverá incidência de impostos e um fato gerador.

Não deixe esse assunto de lado, pois quem não respeita as leis tributárias está sonegando impostos, abrindo brechas para problemas com o fisco.

9. Emissor de nota fiscal

Você sabe que as notas fiscais evoluíram com o tempo. Essa evolução veio com a necessidade de modernizar a sua emissão e evitar erros que comprometem tanto a rotina das empresas, quanto a saúde financeira do negócio.

Se antes era preciso fazer uma emissão de nota manual, atualmente isso é feito de modo virtual e muito menos propenso a erros.

E mesmo depois dessa modernização, depender do site da prefeitura ou da secretaria ainda era um risco de encontrar o serviço fora do ar, por exemplo.

Por isso, o emissor de nota fiscal é um software que faz essa operação de maneira otimizada, com comunicação com as Secretarias de Fazenda dos Estados ou com os municípios.

O emissor de nota fiscal evita imprevistos que ocorriam com a emissão manual, como:

  • instabilidades no site da prefeitura;

  • confusão entre data de emissão e data de competência;

  • não entender as diferenças entre prestador de serviço e tomador de serviço;

  • não encontrar o CNAE correto.

Um emissor de nota fiscal é uma poderosa ferramenta para ser usada nessas situações. Ele automatiza tarefas e faz com que você tenha mais tempo para cuidar de questões mais importantes para a sua vida.

Mas como isso acontece? Um emissor de nota fiscal eletrônica trata todas as instabilidades da prefeitura e da Secretaria da Fazenda, tentando emitir os documentos quantas vezes for necessário.

Ao utilizar a eNotas, por exemplo, você perceberá esses problemas e conseguirá otimizar a sua rotina. Além disso, nossa ferramenta também envia as notas fiscais para o cliente automaticamente.

Deu para entender e conhecer melhor sobre os 9 principais termos de contabilidade que todo empreendedor e contadores precisam lidar, certo?

Então não pare aqui: baixe o nosso glossário sobre Termos Tributários e descomplique a sua gestão!

Jornalista, escritora e pós-graduada em Comunicação Digital e Mídias Sociais.

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